Arrive Paul Ricard!

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RIO DE JANEIRO – Ausente do calendário desde 2008, o Grande Prêmio da França está muito próximo de regressar ao calendário do Mundial de Fórmula 1.

O palco, leitores e leitoras, é o da foto acima. Sim, pessoal… Paul Ricard também vai voltar!

As redes sociais foram invadidas pela ótima notícia, que pode se concretizar trazendo a Terra da Bastilha como substituta – pena! – do GP da Alemanha. Aliás, ninguém ficaria triste se fosse por Cingapura ou Malásia, que caem fora em 2018, ano em que o GP da França deve regressar – com um contrato inicial de cinco anos.

Paul Ricard, que sediou por 14 vezes o GP da França entre 1971 e 1990, revezando-se com Clermont Ferrand e Dijon-Prenois, é inclusive pista de propriedade de Bernie Ecclestone, que a remodelou para tornar o traçado um dos mais modernos e seletivos para testes e, vá lá, corridas. Hoje as instalações para o público não são as mais adequadas para a F1, mas nada que não se resolva. O mais impressionante é que, hoje, Paul Ricard conta com nada menos que 167 (isso mesmo, cento e sessenta e sete!) opções de traçado para poder receber de novo a categoria máxima.

Desde que o retão Mistral com seu 1,8 km de extensão seja utilizado em sua totalidade… só do GP da França e de Paul Ricard voltarem, será demais!

Comentários

  • Seria ótimo, mas se vai retornar o GP da França em Paul Ricard o mr. Bernie já deve ter achado alguém pra pagar a conta da reforma e da corrida, porque do bolso duvido que ele vá tirar. Talvez seja um reflexo do possível desligamento (ou redução) da participação dele na gestão estadunidense da F1, então ele resolveu fazer uma corrida própria, o baixinho nunca sossega.

  • Singapura sim, uma pista chata com corridas fracas, mas Malasia é uma pista boa, e teve corridas otimas lá principalmente por causa do tempo variavel, por mais que seja um pais sem tradição a pista em si fará falta.

  • Diz-se que as chicanes da Mulsanne Straight em Le Mans se devem a uma regra da FIA que impede retas com mais de 2Km nos circuitos.

    A Mistral, com seus 1,8Km de extensão, está dentro do regulamento, não havendo qualquer motivo para que a F-1 não a utilize em sua totalidade.

    E, convenhamos, a F-1 está precisando de pistas como Paul Ricard.

    • Duas perguntas:
      1) Os automóveis conseguem atingir esta velocidade?
      2) Os pilotos conseguem controlar seus veículos a 400 km/h?

      • Controlar os carros eu não duvido. Mas mesmo com 1,8 km não sei se chegaria a tanto, em Baku que a área de aceleração dita foi de 2,1 km, e a Williams alega que o Bottas chegou a 378 km/h, mas a medição era na linha de chegada dava 340 km/h. Em Monza e no México esses carros passam de 360 km/h. Digamos que os carros não tem aerodinâmica apropriada, nem relações de marchas (que são fixas), e também creio que faltaria espaço mesmo assim.

      • Já que vc comentou Mattar, como que ficam os regulamentos de combustível (100 kg com controle de fluxo ainda?), limite de giros e relações de marchas fixas, para o ano que vem, permanecem iguais? E aquele história de que os motores Mercedes queimam um óleo danado em complemento ao combustível, procede?

  • Que bela notícia, espero que seja o começo da retomada da F1, aos circuitos clássicos, e aos países que possuam tradição na F1. Chega de “Tilkódromos” no meio da Ásia ou do Oriente Médio, pois o que os fãs da F1 querem, é que futuramente voltem circuitos como Imola, Estoril, Nurburgring, Zandvoort e entre outros.