Piquet, Senna e Prost juntos… e ao vivo!
RIO DE JANEIRO (Parece que estou sonhando…) – Os sobrenomes Piquet, Senna e Prost foram sinônimo de rivalidade extrema durante grande parte da década de 1980. Tudo começou com Piquet x Prost em 1983, passando pelos três brigando pelo mesmo título em 1986 e depois pela maior animosidade da história do automobilismo entre Prost versus Senna entre 1988 e 1990. As picuinhas cresceram, foram alimentadas por inimizades irresponsáveis e recrudesceram nas redes sociais – especialmente entre “Piquetistas” e “Sennistas”. Em comum ao ressentimento, o mesmo inimigo: Prost.
Ayrton Senna se foi. Nelson Piquet e Alain Prost hoje estão aposentados nas pistas, ambos na casa dos 60 anos. Mas hoje, os herdeiros destes três sobrenomes deixam a rivalidade de lado e tornam-se a partir da próxima temporada companheiros de equipe.
Não, vocês não leram errado: Nelsinho Piquet, Bruno Senna e Nicolas Prost (e não Alain, sorry!) vão dividir o mesmo teto no FIA WEC, o Campeonato Mundial de Endurance, em 2017. A equipe suíça Rebellion Racing contratou os dois brasileiros para se juntarem a Prost e a Mathias Beche na campanha do próximo ano, em que a escuderia alinha dois protótipos Oreca 07 com motor Gibson V8 para buscar o inédito título na classe LMP2 e uma vitória nas 24h de Le Mans.
O que pode acontecer é ter Piquet e Senna juntos. Ou Prost e Senna. E Prost e Piquet no mesmo carro. A equipe é que irá decidir. Os três, juntos, nunca: o regulamento da LMP2 é bastante claro. Pilotos com graduação ouro e platina têm que estar numa inscrição com um terceiro nome de graduação bronze ou prata. A divisão é PRO-AM, o que impede que vejamos os três guiando o mesmo bólido.
Mas por si só, o anúncio da contratação de Nelsinho e Bruno é bombástico, ofuscando não só o anúncio da permanência de Nico Prost para a 9ª temporada na equipe helvética como também de Mathias Beche, o quarto nome anunciado para 2017. Tem mais: isso significa que Dominik Kraihamer, Alexandre Imperatori e Mathéo Tuscher, que disputaram toda a última temporada do Mundial pela Rebellion, foram preteridos.
“Estou muito feliz em retornar ao time, desta vez para a temporada completa”, afirmou Nelsinho. “Será um grande desafio em nosso primeiro ano com o novo LMP2 e estou animado para trabalhar com o pessoal que conheci em 2016 e realizar um bom campeonato com a equipe e os demais pilotos. Mal posso esperar pelo início da temporada”, acrescentou o brasiliense, em comunicado distribuído à imprensa especializada.
“Estamos muito contentes em confirmar nossos planos de competir com dois carros Oreca 07 na classe LMP2 em 2017 além da nossa participação com um carro na série IMSA. Também estamos muito felizes com Nico, Mathias e Nelson guiando para a gente novamente e gostaria de dar as boas-vindas ao Bruno. Ficamos bem impressionados com o Oreca 07 que testamos na semana passada em Sebring. Deve ser um bom carro para lutar por vitórias e pelo campeonato. Estamos combinando todos os ingredientes para uma campanha sólida em 2017″, afirma o team manager Bart Hayden.
Mais uma estratégia de marketing de associar a categoria/equipe a grandes marcas (senna, piquet, prost), dentre eles , na minha humilde opinião o único que seria piloto profissional se sobrenome famoso é o Piquet, os demais apenas regular.
É triste ver que o melhor ativo é o sobrenome, mas todo mundo precisa comer, então…
Grande Rodrigo!
Meu caro, só gostaria de fazer uma ressalva a seu belo anúncio. Em certo momento é citado Alain Prost como piloto companheiro dos brasileiros na Rebellion, o companheiro é o filho dele, Nicholas.
Forte abraço!
Confusões acontecem. Distrações, idem. :)
Creio que essa distração ocorreu por culpa da emoção ao escrever estes grandes sobrenomes ou ainda possa ser a emoção de ter visto as 12h de Tarumã! rsrsrsrs
Abraços!
Juntando esses 3 atuais nao da um dos citados da decada de 80…. rsrsrsr
O Senna já não tinha fechado sua participação na próxima temporada do WEC com a RGR?
Pelo visto não.
O Piquet não poderia tentar um time melhor? (maldade)
O Heidfield tambem foi para a rua?
No WEC ele não corre. Talvez faça as quatro provas da IMSA pela equipe. Ele deve ter optado por correr menos em 2017, já que tem um contrato com a Mahindra na Fórmula E.
Imagine a equipe vai e anuncia o Rosberg.
Sem chance. Eles têm que trazer mais dois pilotos de graduação bronze ou prata.