Era só o que faltava…
RIO DE JANEIRO – No apagar das luzes da administração de Cleyton Pinteiro como presidente da CBA, eis que pinga este comunicado que cai como uma bomba no automobilismo brasileiro.
Mas que, a julgar pelas matérias do Grande Prêmio (inclusive, premiadas) expondo a nu os problemas da Fórmula Truck, não surpreende ninguém.
Ou surpreende?
Abaixo, a reprodução ipsis litteris do comunicado.
A CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE AUTOMOBILISMO – CBA – , inscrita no C.N.P.J. sob o nº 00.108.522/0001-0, com sede na cidade do Rio de Janeiro, RJ, na Rua da Glória, nº 290, 8º andar, Bairro da Glória, comunica a quem interessar possa que contratará empresa para PROMOVER e ORGANIZAR o Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck de 2017.
O Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck de 2017 terá entre 8 e 12 provas e o contrato de cessão de direitos de promoção e organização será celebrado com prazo até 31 de dezembro de 2017, podendo ser prorrogado por 3 (três) anos, se todas as suas cláusulas forem cumpridas a contento.
Os interessados deverão ser pessoas jurídicas de direito privado, com comprovada experiência na promoção e organização de eventos, de preferência desportivos, ter idoneidade financeira e prestar garantia do cumprimento do contrato, mediante depósito ou fiança bancária.
Os interessados deverão manter contato com a Confederação Brasileira de Automobilismo até o dia 3 de fevereiro de 2017, pelo telefone 21 22214895.
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE AUTOMOBILISMO
Cleyton Tadeu Correia Pinteiro
Presidente
Tenho curiosidade de saber o que a CBA teria a oferecer, em termos de plano de negócios, a alguém que se habilite a essa empreitada. Melhor dizendo: com base em que informações, por exemplo, o valor da garantia de cumprimento de contrato foi calculado?
Uma outra pergunta: quem pagará a conta de quem ficou sem receber da antiga promotora da Truck?
Séria candidata a desaparecer…infelizmente.
Estamos bem, a Truck com jeito e cara de que morre, o campeonato que eu mais gosto atualmente o Brasileiro de Marcas que é tão mal tratado pela Vicar que logo logo some, esse ano a Ford mal foi representada por apenas 2 carros e a Honda caiu fora, isso por que as fabricas se prestam a no máximo colocar adesivos nos carros, a F-3 como voce sempre pontua ta mais pra lá do que pra cá a anos, o bizarro é pensar que na grande maioria das vezes as filiais brasileiras das grandes construtoras são as mais rentáveis do mundo e o interesse deles em investir em automobilismo aqui é nulo, por que será né??? Fica a Stock cara que pro meu gosto é uma porcaria com aquelas bolhas e carros que parecem uns tanques……
Porque no Brasil, as construtoras não vendem carro, e sim um compensador de carência e status. Igualzinho Apple, Samsung e cia.
O brasileiro não sabe mais avaliar um carro, o que tem de bom, ruim etc. E isso é a base do vínculo com o automobilismo. Fora isso, acaba-se num marketing descarado e vazio que é, no mínimo, cíclico.
Concordo contigo e o pior de tudo é que usando a mesma comparação que voce fez o que compramos como carro aqui na grande maioria das vezes é como se fosse um iphone 5 com uma melhoradinha no visual pelo dobro do preço do iphone 7 la fora, vide as carroças que ainda temos a disposição com os Renault que nem são Renault e sim Dacia, os Fiat com projeto de mais de 20 anos, os GM´s que ate outro dia usavam motor de monza em alguns casos e em outros usam plataforma de corsa anos 90, enfim os casos são muitos, pagamos caro por carros ruins ou no minimo mais pelados que as versões europeias e as fábricas ainda *cagam” para nós e no fim somos nós mesmos os culpados
É uma pena que isso esteja acontecendo com a Formula Truck, mas já era esperado, com a saída de muitos patrocínios, o dinheiro encurtou, expondo contas sem pagamento.
Quem poderia substituir esta administração?