IMSA anuncia 34 carros para testes em Sebring

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As equipes Dream Racing Motorsport e Chip Ganassi Racing estão mais do que confirmadas no teste oficial da IMSA para as 12h de Sebring

RIO DE JANEIRO – A segunda etapa do IMSA Weather Tech SportsCar Championship é daqui a menos de um mês: as 12h de Sebring, outro clássico das corridas de Endurance, prometem ser tão sensacionais quanto foi a corrida de abertura da temporada 2017, as 24h de Daytona. A pista da Flórida recebe na próxima semana, nos dias 23 e 24, alguns carros que devem tomar parte do plantel de inscritos, para sessões de treinos obrigatórios com pelo menos um carro por construtor – para a elaboração do BoP que equalizará o desempenho dos competidores.

A IMSA contabiliza 34 carros para iniciar os trabalhos nos últimos dias do inverno estadunidense.

Lista de inscritos para os treinos da IMSA em Sebring AQUI

A classe Prototype terá dez dos onze carros a princípio prometidos para a 2ª etapa – só a Rebellion, que já andou em Sebring no fim do ano passado com o seu Oreca 07 nos testes de pneus da Dunlop, não vai comparecer. E há novidades em relação à primeira prova: no #10 da Wayne Taylor Racing, vencedor das 24h de Daytona, está confirmado o britânico Alex Lynn para o lugar que era de Max Angelelli, nas demais corridas longas do calendário – além de Sebring, as 6h de Watkins Glen e a Petit Le Mans, em Road Atlanta. A PR1/Mathiasen contará com a colaboração de Olivier Pla nos treinamentos e Marino Franchitti está escalado no #70 da Mazda Motorsports/Speedsource. Contudo, nenhum desses dois pilotos está confirmado ainda para as 12 Horas.

Dois brasileiros vão estar na pista: Pipo Derani foi confirmado no #2 da Tequila Patrón ESM, vencedora da corrida no ano passado, e Christian Fittipaldi, único que disputa a temporada completa na divisão principal, está novamente no #5 da Mustang Sampling Action Express Racing.

Na Prototype Challenge, só a BAR1 Motorsports garante – por enquanto – um carro para os testes da Flórida, com Chapman Ducote e Gustavo Yacamán como os únicos pilotos anunciados, embora Don Yount e Buddy Rice tenham sido escalados para fazer todo o certame. A GTLM terá oito dos nove carros regulares da temporada – a Porsche optou por levar apenas o #912 para dar quilometragem a Laurens Vanthoor e Dirk Werner a bordo do novo carro na pista de Sebring, dividindo os trabalhos com Patrick Pilet. A Corvette volta a escalar Mike Rockenfeller e Marcel Fässler, enquanto a BMW optou por levar Kuno Wittmer e Nicky Catsburg para os treinos – aliás, o carro que correu com o #19 em Daytona volta a usar o #25 a partir da 2ª etapa da temporada. A Risi Competizione escalou apenas Toni Vilander e James Calado, embora Giancarlo Fisichella seja piloto fixo do time de Houston não só na série IMSA como também nas 24h de Le Mans.

Já na divisão GTD, o contingente apresenta – por enquanto – um total de 15 carros, sendo que a expectativa é de um plantel em torno de 20 inscritos para a segunda etapa do campeonato. Várias inscrições regulares não estarão nos testes e equipes que eram aguardadas para as 12h de Sebring praticamente confirmam sua participação. É o caso da GRT Grässer Racing Team, que deve alinhar pelo menos um Lamborghini, assim como a italiana Ebimotors. A Montaplast by Land Motorsport, 2ª colocada nas 24h de Daytona, também vai participar da corrida da Flórida com seu Audi R8 LMS geração II, provavelmente com o trio Connor De Philippi/Jules Gounon/Christopher Mies.

Oswaldo Negri volta à pista para mais uma sessão de treinos com o Acura NSX GT3 #86 da Michael Shank Racing. A equipe de Ohio lidera de forma surpreendente a classificação da Tequila Patrón North American Endurance Cup e a esperança é de mais um bom desempenho do carro do construtor japonês num dos mais técnicos circuitos do calendário.

Comentários

    • Respondendo:

      1 – não corre na Prototypes porque a Michael Shank Racing será a equipe da Honda no desenvolvimento do Acura NSX GT3.

      2 – não começa. Eu não tenho tempo para organizar bolão nenhum.

  • Algo me diz que a corrida de Sebring será ainda melhor que a de Daytona…quanto ao BoP, vejo apenas a necessidade de equilibrar as forças na classe Prototype, e apenas os Cadillac, porque os Mazda e os Ligier/Nissan DPI já aparentam ser bem equalizados em relação aos LMP2..
    E na GTLM não sei se há algo que possa ser feito pelo BMW M6, para falar a verdade o carro, que é um sedã esportivo, e não um GT “puro sangue”, nitidamente tem desvantagens de peso e aerodinâmica, o que certamente implica em alguns centésimos de segundo por volta, consumo de pneus e combustível, etc…enfim, uma pena, porque é um dos carros mais bonitos do grid.

    • Acho que tbm pesa em relação ao M6 o fato dele não ser um GTE, digamos assim, “puro sangue”, mas sim um carro enquadrado no regulamento GT3 adaptado para andar na turma de cima. Outro ponto que levanto é que, tendo em vista a volta da BMW para a divisão GTE, com um projeto de carro todo novo, é possível que o M6 não tenha recebido tanta atenção para ser aprimorado para a atual temporada.