VF-17 em muitos tons de cinza

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O novo VF-17 é a arma da Haas para ir além do 8º posto no Mundial de Construtores no segundo ano do time dos EUA na Fórmula 1

RIO DE JANEIRO – Após um primeiro ano de impressão bastante positiva, a Haas se preparou para ir além em sua segunda temporada na Fórmula 1. O time estadunidense lançou hoje o seu VF-17, no qual foi investido todo o trabalho da equipe por conta da mudança de regulamento que deixou os carros mais largos e com menor arrasto aerodinâmico.

Embora o desenvolvimento do VF-16 tenha sido deixado de lado a partir da segunda metade do último campeonato, a equipe conquistou um mais do que razoável 8º lugar no Mundial de Construtores, graças às ótimas performances de Romain Grosjean, que neste ano terá Kevin Magnussen como novo companheiro de equipe. Juntos, eles esperam fazer melhor a bordo do novo carro.

E o VF-17, que segue a tendência dos demais modelos com barbatana na parte traseira e bico “peitinho”, bem pronunciado, pelo menos em termos visuais é muito mais bonito que seu antecessor. Não só pelo desenho mais agressivo, como também pelo layout adotado, com a predominância do cinza na programação visual. Misturada com o vermelho da seção dianteira e do aerofólio, a coloração escura dá um tom impactante ao novo bólido do time de Gene Haas.

“Esteticamente, o carro está mais agressivo. É mais leve e mais eficiente aerodinamicamente falando. Tudo o que aprendemos com nosso primeiro carro foi aplicado neste segundo”, afirmou o ítalo-austríaco Günther Steiner, braço-direito de Haas na chefia de operações do time na F1.

“Fazer parte da F1 traz para você uma credibilidade que você não consegue através da propaganda tradicional. As pessoas são do tipo que querem ver tudo o que você pode fazer e então elas acreditam em você. Esse é o conceito inicial, convencer as pessoas de nossa habilidade de fazer o que os outros não conseguem”, afirmou Gene Haas, dono do time.

“Investimos em pessoal, temos experiência e, como consequência, esperamos fazer melhor que em 2016. Temos de melhorar, e estamos em um bom caminho. O dia em que uma equipe de F1 estiver contente com a posição que ocupa, então esta equipe deixa a porta aberta para que perca rendimento”, salientou Steiner.

E a Haas não quer dormir no ponto: não só vai trabalhar pesado nos testes que serão abertos amanhã em Barcelona, como também investiu em unidades mecânicas iguais à da Ferrari, pagando – e não foi pouco – para ter os motores de 2017. Já que a Sauber optou por trabalhar com os motores de 2016, a equipe ianque encontra mais uma oportunidade para se firmar na categoria.

Comentários

  • É incomum essa situação de uma equipe cliente ter o mesmo motor (2017) utilizado pela Ferrari…realmente os americanos não vieram brincar na F1 não.