Futuro com cara de pretérito
RIO DE JANEIRO – A IndyCar divulgou hoje as primeiras imagens do que se pretende ser o novo carro da categoria a partir da próxima temporada. O modelo DW12 desenvolvido pela Dallara vai dar lugar a mais um projeto do construtor italiano – só que desta vez, o objetivo é fazer com que o bólido guarde semelhanças com os monopostos que dominaram a categoria, principalmente nos anos 1990 e início dos anos 2000.
A julgar pelo que se vê, a categoria deve alcançar seu intento. Serão oferecidas duas configurações de aerodinâmica – uma específica para os ovais de alta velocidade e outra para os ovais curtos e mistos, com a asa traseira oferecendo seis tipos diferentes de acerto. O kit de baixo arrasto é padrão para todos os times. Não haverá desenvolvimento específico de Chevrolet e tampouco de Honda, pelo visto.
O que se espera é que a Fórmula Indy consiga fazer com que as corridas em ovais médios e curtos voltem a ser geridas pela questão da estratégia e não pura e simplesmente pela performance mecânica. A distância entre-eixos do futuro monoposto da categoria é a mesma do DW12, mas o carro é mais curto na seção dianteira. É bem possível que seja mais “nervoso”, para testar também a sensibilidade do piloto para os ajustes finos de chassi, cambagem das rodas (especialmente nos ovais) e suspensão.
Eu gostei muito do novo carro. Visualmente, mais bonito que o que se vê hoje, principalmente porque será abandonada a horrenda proteção das rodas traseiras. A tentativa de recordar o que eram os bólidos da CART é válida. E todo mundo que viu as fotos do IndyCar Next Generation curtiu.
É o futuro com cara de pretérito. Que o exemplo da Indy seja seguido por outras categorias mundo afora.
MUITO BOM !!!
SEM TRALHAS AERODINÂMICAS…
FICOU BOM MESMO!
Os motores também mudarão?
Pelo visto, não.
O carro ficou maravilhoso !!!
Para ficar ainda melhor o campeonato, só falta o retorno de mais um ou dois fornecedores de motores. Quem sabe a Ford e a Toyota não se animam?
Tomara.
– Espero que sim!
Não duvido se a Ford desenvolver um motor baseado no EcoBoost V6 Turbo.
Esses carros atuais da Indy são os mais feios da história do automobilismo… Esse novo chassi é muito mais bonito!! Remete sim aos carros dos anos 90, que eram belíssimos.
Os novos carros serão bem mais bonitos que os atuais. Acho curioso essa inspiração nos carros CART, principalmente porque a categoria atual surgiu de uma dissidência daquela.
Na verdade, o chassis é exatamente o mesmo Dallara IR-12 (acabou a homenagem ao Dan Wheldon). Só muda o kit aerodinâmico mesmo. Por isso o nariz e a área do piloto são basicamente idênticos.
O que aliás, justifica essa asa dianteira um tanto “grande demais” na configuração de misto, já que esse chassis é conhecido por sair um bocado de frente.
Algo que eu achei interessante, além, obviamente, da ausência dos para-choques. É que os sidepods voltaram a ser mais largos e de fato ao lado do piloto, o que serve de auxílio para evitar lesões como a do Bourdais ou do Hinchcliffe, já que fica mais difícil imprensar a roda e a suspensão contra a região do quadril do piloto. Nos modelos atuais, com os kits das montadoras, essa parte ficou muito exposta (é só ver nos carros dessa Indy500, não tem nada naquela região).
De fato Rodrigo, traseira dos atuais carros é feia que dói, seria mais interessante se fizerem uma traseira parecida mais com a traseira dos carros protótipos da WEC.
Mas a nova versão para 2018 é bem bonita realmente, só acho que os carros não decolem quando baterem na traseira de outro…
Se a base para o design são os carros da CART então estão no caminho certo, porque, além de muito bonitos, eram extremamente rápidos. E não é feio nem errado olhar para o passado…as coisas boas devem ser trazidas de volta, aliadas ao aumento de segurança e o aprimoramento técnico.
Ficou muto bonito. Somente a asa dianteira da configuração para mistos ainda acho muito exagerada. Tomara que saiam do papel para pistas em breve.
Já pensou se o ACO também resolve fazer os atuais Lmps lembrarem os carros do Grupo C?
Porra… aí sim!
Ótimo – estou cansado de “chifres aerodinâmicos”. Quem sabe a enfadonha fórmula 1 se toca,