Fórmula 1: 21 etapas e Brasil sem asterisco

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RIO DE JANEIRO – Saiu o calendário do Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2018. A próxima temporada será marcada por um número recorde de corridas no mês de julho – quatro no total – pela sequência inédita de três provas, incluindo aí a volta de Paul Ricard, palco histórico do GP da França e também por mais um hiato no calendário que deixa a situação de colher para os interessados disputarem nos dias 16 e 17 de junho do próximo ano a 86ª edição das 24 Horas de Le Mans.

A volta dos galos não é a única novidade para o próximo campeonato. Fora da atual temporada, a Alemanha, que é um ótimo mercado para qualquer categoria, volta com o circuito de Hockenheim. No mais, entram duas, saem uma: a Malásia terá sua última corrida – por enquanto – neste ano. Na atual situação da categoria, Sepang está fora. Outras mudanças são a ida do Azerbaijão para abril e da Rússia, para o fim de setembro.

A primeira corrida é o GP da Austrália, marcado para 25 de março. Sem asterisco, ou seja, sem nenhum tipo de ressalva, o GP do Brasil vai ser o penúltimo, dia 11 de novembro, em Interlagos. E a pista de Yas Marina encerra os trabalhos duas semanas depois.

Vinte e uma corridas em oito meses exatos é um tanto quanto punk. O mês de julho terá quatro de um total de cinco finais de semana ocupados com corridas. Não sei se a turma do Liberty Media vai emplacar os planos de 25 etapas, como foi comentado há alguns dias. A Nascar é outra história: tem 36 etapas, é disputada em praticamente um único país – com dimensões continentais, inclusive – e só visita o Canadá.

Enfim, esperemos. Eu gosto de corridas, vocês também. Tem que ser bom pra todo mundo.

O calendário é este:

25/03
GP da Austrália – Melbourne
08/04
GP da China – Xangai
15/04
GP do Bahrein – Sakhir
29/04
GP do Azerbaijão – Baku
13/05
GP da Espanha – Barcelona
27/05
GP de Mônaco – Monte Carlo
10/06
GP do Canadá – Montreal
24/06
GP da França – Paul Ricard
01/07
GP da Áustria – Red Bull Ring
08/07
GP da Inglaterra – Silverstone
22/07
GP da Alemanha – Hockenheim
29/07
GP da Hungria – Hungaroring
26/08
GP da Bélgica – Spa-Francorchamps
02/09
GP da Itália – Monza
16/09
GP de Cingapura – Marina Bay
30/09
GP da Rússia – Sóchi
07/10
GP do Japão – Suzuka
21/10
GP dos EUA – Austin
28/10
GP do México – Hermanos Rodríguez
11/11
GP do Brasil – Interlagos
25/11
GP de Abu Dhabi – Yas Marina

Comentários

  • Rodrigo,

    Boa tarde!!!

    Na minha opinião, o pessoal deveria limitar os custos com “unidade de potência”, “sistema regenerativo” e “tralhas aerodinâmicas”.

    Isso sim é caro para as equipes… bem mais caro que viajar para 4 Etapas a mais que hoje…

    Prefiro carros simples, motores free for all, 4 em linha até w16, aspirados ou turbo, cada um que escolha o que acha melhor, porém eles tem durar 10 corridas e qualquer troca de motor perde pontos o piloto e a equipe, além de multa. Assim, se fazem motores mais modestos, mas com diversidade e roncos e berros, ao contrário da mesmice dos assopradores de hoje.

    E claro, pneus livres, fornecedores livres, e limite de jogos por ano. Quem torrar tudo fica sem anda ou paga multa em pontos se precisar a mais… aí sim a engenharia quebra a cabeça com coisa útil e não estas coisas horrendas de hoje…

    Assim, com carros simples e berros variados, indo em vário locais e estando sempre na mídia digamos, o volume de gente faz entrar grana.

    É só usar a NASCAR como exemplo… o problema é mudar a ideologia “véio europeu” para “tiozão americano”… heehheheh

    PÁU NELES !!!

  • Creio que 20 provas seja o ideal. Mais que isso é só querer encher os bolsos… E para finalizar, limar do calendário Cingapura, Abu Dhabi e Baku e por Portugal e Africa do Sul!

  • Na verdade, gostaria de ver de volta alguns circuitos classicos, como Imola (poderia ser GP de San Marino), Estoril, Dijon (poderia ser GP da Europa), Buenos Aires, em lugar de China, Barhein, Abu Dhabi, Cingapura. Poderia haver um GP dos EUA Oeste em Long Beach (pista de rua interessante)
    Não falo em Zandvoort, porque foi deturpado.
    Mas, se pensarmos melhor, Interlagos, Imola, Hockenheim, Oisterrreichring tambem foram conspurcados, em reformas idiotas.
    Depois me chamam de saudosista…mas o unico circuito que ficou melhor depois da intervenção foi Silverstone.

    Gosto da ideia de um campeonato com 21 provas, ou até mais.
    Pra quem gosta de corridas, quanto mais, melhor.

    .

  • Eu estava lendo umas matérias de publicações internacionais, aparentemente a F1 não vai deixar a reta MIstral de Paul Ricard integralmente e cortar com aquelas chicanes horrorosas.

    • Não sei se são necessárias.
      As de Le Mans foram feitas porque achavam que era muito perigoso aquele retão.
      Vai saber.