M8 GTE

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RIO DE JANEIRO (Bimmer!)  – Imagem roubartilhada do Facebook do meu camarada jornalista d’além-mar João Carlos Costa: aí está a nova fera do Endurance mundial – a BMW M8 GTE, efetuando seus primeiros testes de desenvolvimento visando a estreia no Campeonato Mundial na divisão LMGTE-PRO e a participação no IMSA Weather Tech SportsCar Championship, substituindo a M6.

O carro aparece equipado com pneus Michelin e, de acordo com o fabricante, os pilotos indicados para os treinos são o português Antonio Félix da Costa, o britânico Alexander Sims e o alemão Martin Tomczyk.

O primeiro modelo totalmente elegível para Sarthe e para a IMSA depois da M3 que foi alinhada nas 24 Horas de Le Mans em 2011 vai estrear em janeiro nas 24 Horas de Daytona do ano que vem, provavelmente trazendo uma mescla de pilotos do certame estadunidense que defenderão a equipe de Bobby Rahal com outros contratados da marca da Baviera e/ou pilotos da MTEK, a equipe que representará a BMW no FIA WEC, confrontando o novo modelo da Aston Martin e os já conhecidos projetos de Ford, Porsche e Ferrari.

Ainda não temos a confirmação oficial, mas tudo indica que o propulsor que ronca sob o capô é uma unidade 4,4 litros V8 biturbo.

Vai ser linda a disputa entre os times oficiais de Grã-Turismo, quer seja no Mundial, em Le Mans e nos EUA.

Os fãs agradecem.

Comentários

  • Enquanto isso o novo Aston segue guardado à sete chaves! Bem que podia vir baseado no DB11 e não no Vantage, mas acho que é querer demais! hahahah

    Aliás, falando em querer demais, bem que algumas outras marcas podiam largar de “preguiça” de ficar fazendo GT3 só e mandar ver nuns GTE também né! Tá ouvindo Lambo? hahahaha

    • Queria ver todas as outras envolvidas até o pescoço, numa disputa feroz com Ferrari, Porsche, Aston e Ford: que venham Lambo, Audi, McLaren, Acura, Jaguar, Bentley e quem mais houver.
      Já imaginou uma Le Mans como a desse ano, com uma disputa renhida a prova toda na GTE, como todas essas marcas ????
      Pode ser sonho, mas seria super legal.

  • E o Augusto Farfus, não estará como um dos pilotos da marca em 2018, ou seguirá no DTM? Seria muito bom se o Farfus voltasse a correr em Le Mans, não acha?

  • Achei que fosse um modelo mais baseado no antigo Z4, que não era um primor em estética e ainda tenho a impressão que a BMW está corrigindo uma “cagada” de projeto pois, o M6 sendo baseado em um sedã esportivo, e não em um esportivo de fato, irá aposentar um carro relativamente novo (e lindíssimo), que estreou apenas no ano passado, juntamente com a Ferrari F488 e o Ford GT Ecoboost.
    De qualquer forma será fantástico ver mais uma marca na LMGTE Pro, que tem o Farfus entre seus pilotos oficiais e que costuma colaborar com os times BMW nas provas longas (esteve nas 24h de Daytona)…e que isso incentive outras a ingressar no WEC e Le Mans.

  • Rodrigão…

    Você acredita que o WEC se tornará em breve, com a “falência”, ou simples desistência dos times de fábrica da LMP1, uma competição de apenas 2 séries (GT e LMP)?

    • Não me surpreenderá se isso acontecer. Mas não sei se tão já. Se não houver consenso dentro do novo regulamento proposto para 2020, aí sim.

      • O problema é que a FIA “tá sendo FIA” nessa história né. Até então o que se falou do regulamento pra 2020 afeta pouquíssimo os reais problemas da P1.

        E isso sem contar que mesmo com uma solução satisfatória definida, já vão ser pelo menos 2 árduos anos de literal sobrevivência, visto que se esse ano a coisa já tá murcha, imagina os dois próximos.

      • É acreditar que a Ginetta vai conseguir clientes para os LMP1 não híbridos e que o projeto da SMP Racing consiga vingar.

        Até porque a Rebellion desistiu quando viu que concorreria com ela mesma e a Strakka, que pensou em usar o Dome S103 como base para o seu LMP1, também desistiu. Ou seja: o histórico é pouco favorável e deixa a gente um tanto quanto reticente.

    • Mas talvez seja exatamente isso que o campeonato precise, se a classe acima dos P2 fosse acessível – DPis ou P1s não híbridos – o campeonato poderia crescer, no grid, número de etapas, quanto e interesse do público afim de ver corridas competitivas e não apenas uma exibição de tecnologia.

      A ideia do WEC pesadamente calcada nos P1s híbridos era excelente, até a insossa FE aparecer.