Nova geração

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Oriol Serviá fez o primeiro teste do novo kit da Fórmula Indy em Indianápolis com o motor Honda

RIO DE JANEIRO (Gostamos!) – Antes da corrida do fim de semana em Mid-Ohio, a Fórmula Indy fez a apresentação formal do novo kit que a categoria vai usar a partir da próxima temporada. Nada de penduricalhos em excesso e aerodinâmica específica para carros com motor Honda e Chevrolet. Todo mundo vai com o mesmo pacote aerodinâmico, tanto em circuitos mistos e ovais curtos quanto em Superspeedways, como o de Indianápolis, em que foi realizado o primeiro teste do “novo” carro – que na verdade é o mesmo chassis Dallara DW12, vestindo uma roupa nova.

Para os primeiros ensaios, foram selecionados dois pilotos cuja experiência é mais do que provada e comprovada: o colombiano Juan Pablo Montoya, da Penske, andou no carro com motor Chevrolet e Oriol Serviá, que é o recruta de Bobby Rahal em algumas corridas, andou no chassi com motor Honda.

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O colombiano Juan Pablo Montoya deu as primeiras voltas do “novo” carro da Indy com o motor Chevrolet. “O novo carro evoluiu ainda mais”, assentiu o sul-americano

“Fizeram um grande trabalho com esses carros. Ter tirado aquela proteção da traseira é provavelmente um ponto positivo para todos os pilotos. Acho que ninguém gostava daquilo. A categoria já vinha evoluindo muito na parte de segurança, basta ver o que aconteceu com Bourdais e lembrar que ele estará de volta em coisa de um mês ou dois”, ressaltou o sul-americano, que deve fazer parte do grid da Indy 500 e ser um dos pilotos de Roger Penske no IMSA Weather Tech SportsCar Championship.

Além da avaliação positiva por parte dos pilotos, que vêm sendo ouvidos – como aliás deveria acontecer em qualquer categoria, porque são eles que se expõem aos riscos – os novos carros são definitivamente muito mais bonitos que os que completarão o campeonato deste ano.

Eu gostei. E vocês?

Comentários

  • Eu aprovei o novo carro da indy, ele me lembra os carros da época da CART. Espero que o com o novo carro, mais equipes entrem na categoria, e que a indy cresça ainda mais nos EUA, e no resto do mundo.

  • O carro ficou muito bonito, parecendo carro de corrida de verdade, fiquei curioso em saber como foi o desempenho nos testes. Já estou ansioso pela temporada 2018. Abs

  • Lindo. Tá com cara de carro de corrida. Visual limpo e suave. Se o Alonso curtiu a Indy esse ano com os monstrengos que era, imagina quem segura ele agora….

  • Ufa!! Não vai ter mais aqueles horríveis penduricalhos na traseira!!

    Lembra realmente os tempos áureos da CART (anos 90)… Falando nisso, um dos carros mais bonitos de todos os tempos de todo o automobilismo é o Forsythe dos anos 90… e inclui no pacote o capacete que o finado Greg Moore usava!! Simplesmente fantástico!!

  • – Gostamos! Só os pneus dianteiros que são estreitos demais.
    E não é por nada não, mas um azulzinho básico não faz mal a ninguém.
    É caprichar na pintura deixando o carnaval só aqui no Brasil em fevereiro.

  • E finalmente (pelo o que está se falando) resolveram o problema de equilíbrio do carro por causa do peso só atrás. O tanto que o DW12 (atual) sai de frente é tão feio quanto o próprio carro. Dá agonia ver aquelas imagens onboard que tem no Youtube da Indy, com o piloto virando quase 180° o volante e o carro lutando pra contornar uma curva.