Deu ruim!

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Um acidente como este pode comprometer não só a temporada como também o fim da carreira de Valentino Rossi, o maior piloto de sua geração na MotoGP

RIO DE JANEIRO – Aos 38 anos, Valentino Rossi é um mito da história do Mundial de Motovelocidade com nove títulos mundiais e mais de 100 vitórias no currículo, o que deixou o italiano muito próximo de seu compatriota Giacomo Agostini, o recordista absoluto. Mas o piloto da Yamaha, de 300 corridas recém-completadas na MotoGP, faz e acontece fora das pistas e isso vai mais uma vez lhe custar muito caro.

Ao longo do dia, chegou a informação de que Vale sofrera um acidente numa trilha de Enduro e que teria sofrido fraturas. E as lesões foram confirmadas pela Yamaha agora à noite pelo horário de Brasília: Rossi ficou com a perna presa numa pedra enquanto fazia um treino físico em Perchiule, perto de Urbino, cidade natal do piloto. O diagnóstico revela duas fraturas na perna direita, o que significa a ausência do piloto na próxima etapa, dia 10 de setembro, no circuito de Misano. Rossi não vai competir no GP de San Marino e, possivelmente, ficará fora de mais corridas – o que acarreta no fim do sonho de conquistar seu 10º troféu na carreira e o sétimo na principal categoria do Mundial de Motovelocidade.

É o segundo acidente sério de Rossi em 2017 e o mais grave desde o tombo sofrido em Mugello, num dos treinos para o GP da Itália de 2010. Naquela oportunidade, ele defendia a Yamaha também (e não a Ducati, desculpem) e sofreu fratura exposta na tíbia da perna direita – que volta a ter lesão semelhante desta vez.

Mais detalhes, no Grande Prêmio.

Comentários

  • Era da Yamaha ainda em 2010 Rodrigo. Uma pena, mesmo não estando mais no topo da forma técnica, é invejável a capacidade de reinvenção, andando junto a pilotos muito mais novos. Tomara que não seja uma lesão que encerre a carreira, merece uma despedida de verdade.