“One for the money, two for the show…”

RIO DE JANEIRO – Neste 16 de agosto, completam-se exatos 40 anos da morte de Elvis Aaron Presley, que na opinião de muita gente (minha também), é o maior cantor que a música já conheceu.

O rapaz nascido em Tupelo, no Mississippi, foi alçado a jato a um estrelato com o qual jamais havia sonhado. Ele tinha menos de 20 anos quando começou a carreira e despontou como um meteoro na cena do nascente rock and roll. Gravou centenas de músicas e dezenas delas foram instantâneos sucessos, muito por sua presença e por sua dança. Elvis ganhou o apelido de “The Pelvis” pela forma como mexia os quadris, enlouquecendo as meninas e molhando calcinhas.

Mas seu maior dom era a voz, privilegiadíssima, que lhe permitia um alcance incrível e o fazia transitar entre o rock e a música romântica, passando pelas canções folk e gospel como nenhum outro artista conseguiria fazer.

Por várias vezes, a carreira do artista sofreu altos e baixos. No cinema, emprestou seu carisma a filmes de roteiros inexpressivos, mas Elvis na telona era garantia de bilheteria recorde. “Viva Las Vegas”, movido a um romance ardente com a linda atriz sueca Ann-Margret, foi provavelmente o melhor de seus trabalhos.

No final dos anos 1960 e meados dos anos 1970, ele foi protagonista de dois ‘retornos’ marcantes. O de 1973 rendeu o primeiro show transmitido via satélite para o mundo inteiro – exibido inclusive pela extinta TV Tupi no Brasil. O espetáculo visto por 1 bilhão de telespectadores aconteceu no Havaí (EUA). Foi um sucesso estrondoso tanto na telinha quanto em disco. O álbum duplo rendeu 1 milhão de cópias vendidas.

Outro marco é o show da NBC em que o artista vestiu preto dos pés a cabeça: esse espetáculo foi produzido em junho de 1968 para ser exibido no fim do ano como um especial de Natal da rede estadunidense de televisão. Com um mínimo de acompanhamento – no máximo guitarras, violões, um discreto pandeiro e também um piano, Elvis entrou para a história com uma apresentação que foi conhecida como “The Comeback” (O retorno).

O artista morreu aos 42 anos de idade em sua mansão, na cidade de Memphis, também em seu estado natal. A comoção foi enorme. E muita gente garante, peremptoriamente, que Elvis não morreu e teria sido abduzido inclusive por alienígenas, curiosos para saber porque ele era tão fenomenal, tão popular, tão foda.

De fato, Elvis não morreu.

Ele permanece vivo na memória, na história e nos nossos corações com suas performances épicas e seus clássicos até hoje cantados mundo afora. Por isso, a lembrança do blog nesta data com “Blue Suede Shoes” no espetáculo da NBC, como o clip da semana

Viva Elvis! Viva o Rei!

Comentários

  • – Fiquei feliz quando um aluno meu de 14 anos apresentou um projeto musical baseado na obra do cantor.
    Não apenas fez uma turma inteira de adolescentes conhecer e gostar da obra do músico, como também entender porque existe o antes e o depois de Elvis no cenário da música mundial.