Para quem não viu: DTM, etapa do Red Bull Ring

RIO DE JANEIRO – Em mais um oferecimento do blog, aí estão os vídeos com a penúltima rodada do DTM no circuito Red Bull Ring, em Spielberg. A etapa austríaca deixou Mattias Ëkström firme na liderança e cada vez mais próximo do título. Faltando somente mais duas provas em Hockenheim, o piloto da Audi tem 21 pontos de vantagem para o colega de marca René Rast, que busca o primeiro troféu na competição. Campeão em 2004 e 2007, Ëkström tenta o tri.

Mas o assunto do DTM não foi propriamente o fim de semana de corridas e sim as questões que norteiam uma possível unificação de regulamentos com o Super GT japonês. A saída da Mercedes-Benz rumo ao seu projeto de Fórmula E para a temporada 2018/19 deixou em tese a competição com apenas duas montadoras (Audi e BMW) e os fabricantes nipônicos foram chamados pelo ITR (leia-se Gerhard Berger) para conversar e, pelo visto, mostrar aos alemães que vale a pena investir num novo regulamento com motores 2 litros turbo de quatro cilindros – e que inclusive têm 150 cavalos a mais do que qualquer carro do certame europeu.

A unificação de regulamentos entre as duas categorias seria a tábua de salvação para os germânicos, que também receberiam de bom grado o reforço de três montadoras – num primeiro momento, serão Lexus e Nissan a demonstrar seus carros no fim de semana da decisão do DTM em Hockenheim. É uma novela que se arrasta há algum tempo. Tomara que tenha final feliz.

Os vídeos de tudo o que aconteceu na Áustria estão aqui abaixo.

Comentários

  • A Lexus e a Nissan deveriam aproveitar pra mostrar aos alemães como é possível deixar suas equipes independentes, disputando entre si e ainda obter retorno positivo, mantendo o campeonato interessante. E não esse teatrinho lamentável que a DTM tem encenado, pelo menos nos últimos 3 ou 4 anos.

  • Assisti o video das 2 provas aqui: o que será que está acontecendo com o Farfus ???
    Duas corridas mais do que apagadas do brasileiro, andando quase sempre em ultimo ou entre os ultimos nas 2 provas….
    Depois de 2 ou 3 temporadas muito boas, parece que ele vem em declinio, ano apos ano.

    • Antonio, não sei se dessa vez não deu liga entre o piloto e a equipe. Mas a BMW gosta do trabalho dele e o Augusto é muito requisitado ainda pelo fabricante. Tanto que no fim de semana vai correr no GT Open.

  • Não sei se é assim no Super GT mas adotar motores 2.0 turbo poderia permitir que se utilizassem blocos de produção… Todo mundo hoje faz motor 2.0 turbo.

    • Mas o pensamento de “downsizing” atual no automobilismo é muito por esse motivo mesmo. A maioria das categorias com V8, estão mudando ou se abrindo a outras opções porque muitas das montadoras não fabricam mais esse tipo de motor, logo, vira um custo extra totalmente desnecessário que inviabiliza o envolvimento.

      Os fãs tendem sempre a ser relutantes à mudança, mas hoje os GT500 da SuperGT tem um barulho mais legal que os V8 da DTM.

      Outro exemplo era a Volvo na Supercars, que utilizava uma variante de motor da Yamaha (não me pergunte a origem!) já que nenhum veículo da Volvo utiliza V8.