O mais novo LMP1 do pedaço

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O BR1 será visto no WEC em 2018/19 com duas equipes – SMP Racing, com dois carros e DragonSpeed, com um

RIO DE JANEIRO – Além da expectativa pela última etapa da temporada 2017 do Campeonato Mundial de Endurance (FIA WEC), o paddock do circuito barenita de Sakhir acompanhou ontem o lançamento oficial do mais novo protótipo LMP1 para a temporada 2018/19 da competição.

Com pompa e circunstância, o russo Boris Rotemberg, que trouxe sua BR Engineering em parceria com a italiana Dallara, exibiu orgulhoso o seu BR1 que disputará a Super Season na classe principal com duas equipes e três carros.

Além da SMP Racing, que será o time “oficial”, o empresário confirmou que a DragonSpeed vai também receber um chassi para a disputa da próxima temporada.

O novo bólido foi testado por três pilotos do país – Mikhail Aleshin, Vitaly Petrov e Sergey Sirotkin – e já percorreu mais de mil quilômetros antes da apresentação formal à imprensa. O chassis Dallara construído na Itália e projetado pelo designer Luca Pignaca ganhou uma “roupagem” nova, com peças construídas por engenheiros russos ao longo de sua concepção.

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Enquanto a SMP Racing vai usar uma versão melhorada do motor AER V6 Biturbo, a DragonSpeed terá à disposição a unidade Gibson GL458 V8 com aspiração normal

Interessante observar que as duas equipes tomarão caminhos opostos em 2018/19. Enquanto a DragonSpeed optou por uma novidade absoluta – o motor Gibson GL458 4,5 litros V8 – a equipe russa, cujo running ficará aos cuidados dos franceses da ART Grand Prix – vai andar com a unidade AER P60B V6 Biturbo, deslocando 2,4 litros de capacidade cúbica.

De acordo com o diretor técnico da Advanced Engines Research (AER), Mark Ellis, esse motor sofreu uma constante evolução em banco de provas para se adequar às necessidades dos times independentes do WEC.

Entre 2014 e 2016, estes motores – só que na versão anterior – foram vistos nos carros da Lotus (depois ByKolles) e Rebellion Racing. Aos que o vêm como um propulsor problemático, cabe o lembrete: os chassis tanto da equipe de Colin Kolles e dos anglo-suíços não foram projetados propriamente para esses motores. O problema não era potência e sim refrigeração. Por isso a aparente falta de confiabilidade desses motores.

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