Pista raiz
RIO DE JANEIRO (Parabéns, gauchada!) – Dia histórico para o automobilismo gaúcho e brasileiro: há 47 anos, no dia 8 de novembro de 1970, o Rio Grande do Sul ganhava seu primeiro circuito. O Autódromo de Tarumã, concebido na região de Viamão, na Grande Porto Alegre, surgiu na necessidade de se substituir dois dos maiores lendários circuitos de rua do país – Pedra Redonda e Vila Nova Cavalhada. Sem saber, mas hoje sabendo, que se tornaria um dos templos do esporte a motor do país em qualquer tempo.
Creiam, amigos leitores – e inclusive tenho vários daquela região, que me trata com tanto carinho que já me considero um gaúcho adotado: Tarumã não é para os fracos. Circuito raiz, em que a gente respira o esporte na mais pura essência, como tem que ser. Não é à toa que em matéria de automobilismo de consumo interno eles hoje têm muito mais a mostrar do que a maioria dos estados da federação.
Também pudera: depois de Tarumã, surgiram Guaporé em 1976, Santa Cruz do Sul no comecinho dos anos 2000 e, mais recentemente, o Velopark. O mais latente exemplo de competência e sucesso que tenho visto e defendido é o Endurance. O que eles fizeram pela modalidade nos últimos tempos foi um negócio tão bom que o regulamento dos caras foi a base do Campeonato Brasileiro que se encerrou há alguns dias atrás. Receita de sucesso, pura e simples.
E, por favor, não me venham com chicanes para sentir o que é a emoção de andar naquela pista (eu senti e é do caralho!). O traçado de 3,039 km tem que ser respeitado: curvas 1, 2 e 3. A fortíssima freada do Laço, um soco nas costas. Tala Larga, de duas tomadas, técnica pra burro. Curvas oito e nove, que só os que têm aquilo roxo fazem já enfiando o pé para descer a reta pra completar uma volta.
Glória eterna àqueles que deixaram marcados seus nomes na história do circuito. Principalmente os primeiros vitoriosos, há 47 anos: Décio Michel, Fernando Esbroglio, Milton Oliveira, Pedro Victor de Lamare, Carlos Cirintana e Jayme Silva.
Parabéns, Tarumã!
Aqui neste autódromo Eu vi várias vezes correr um piloto que na Minha opinião deveria ter seguido carreira Internacional, inclusive F1: Leonel Friedrich.
Mas ele foi andar de F3 em 1973 lá fora…
Não conhecia esse circuito interno (não sei como me referir a ele.
Muito bom.
Gracias pela foto.
Que imagem maravilhosa!
Alguém sabe dizer se o traçado alternativo – que perpassa os itens 7, 15 e 20 – chegou a ser iniciado, ou em algum dia existiu?
Seria sensacional se ele fosse realizado.
Parabéns, Tarumã!
Parabéns, Rio Grande do Sul!
Obrigado pela informação Rodrigo. Eu realmente não sabia que o Leonel foi correr no exterior. Abraço.
Chicane em Tarumã é para pilotos e categorias Nutella. Bela homenagem ao mais rápido circuito brasileiro ( sem a chicane Nutella claro).
Pistinha Foda de boa! Se for pensar…. talvez, a mais antiga e intocada…..
VALEU MATTAR!!!!!! UM ANÉL EXTERNO SERIA O MÁXIMO… SÓ LIGAR A SAIDA DA CURVA #2 NA CURVA #8… HEHEHEHHH
OVAL CURTO… HEHEHEHEH
GRANDE ABRAÇO !
Obrigado Mattar por registrares essa data tão importante para o esporte motor e seus aficcionados. Quanto a foto, seria bom se tivessem construído a pista alternativa.
Grande abraço. Diney