Biancorossa

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O primeiro efeito da volta da Alfa Romeo: o vermelho será utilizado no visual do futuro carro da Sauber em 2018

RIO DE JANEIRO – A Fórmula 1 recebeu nesta semana a notícia da volta da Alfa Romeo em parceria com a Sauber. E os efeitos da novidade já se fazem sentir.

Começando pelas cores que serão adotadas em 2018. Ao invés do azul, o vermelho bem característico dos italianos dá o tom junto ao matiz branco. As primeiras fotos apresentadas hoje e tiradas num evento na Itália mostram um “Show Car”, bólido de exposição da Sauber, ainda com a aerodinâmica de um dos últimos regulamentos técnicos (talvez 2013), com o layout que será usado no ano que vem.

Além de adotar o nome da marca de Milão, a Sauber terá um novo piloto – como era de se supor. Aliás, muita gente apostava na troca completa da dupla, que não se concretizou. E assim, Marcus Ericsson, que não fez um único ponto pela equipe nas duas últimas temporadas, segue a bordo para seu quarto ano na categoria.

“Money talks”, é o que dizem, né?

Sobrou para Pascal Wehrlein, o que faz sentido já que o alemão era (ou é) um apadrinhado da Mercedes. E com a Ferrari e o grupo Fiat Chrysler fincando pé na Sauber por determinação de Sergio Marchionne, presidente da Ferrari e do grupo italiano, normal que um piloto vinculado a Maranello ocupasse o lugar.

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A equipe terá Charles Leclerc como novidade ao lado de Marcus Ericsson. Sobrou para Pascal Wehrlein, que fica sem carro e também para Antonio Giovinazzi, relegado mais uma vez ao status de reserva e piloto de testes

E esse piloto será o monegasco Charles Leclerc, de ótima campanha na Fórmula 2 pela Prema. Um raro caso de campeão da categoria de acesso que sobe à Fórmula 1. O italiano Antonio Giovinazzi, que muitos queriam ver na vaga de Ericsson, terá que se contentar com o papel de terceiro piloto, eventualmente treinando com o carro da equipe nos testes de pré-temporada e também nas sextas-feiras de treinos livres.

Agora é esperar pelo quanto a equipe poderá melhorar em relação ao último ano. Com Wehrlein, que acaba a pé, a equipe fez cinco pontos apenas no Mundial de Construtores, melhorando – é verdade – em relação a 2016. Mas se colocando como a pior escuderia do grid. É verdade, no ano passado havia ainda a Manor. Mas eu nem me dei conta quando escrevi o post. Peço desculpas pelo esquecimento.

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