BMW leva Farfus para o WEC
RIO DE JANEIRO – Mais um brasileiro confirmado na Super Season do FIA World Endurance Championship, que começa em maio de 2018 com a disputa das 6h de Spa-Francorchamps. Augusto Farfus, paranaense de 34 anos, foi anunciado hoje pela BMW como um dos quatro pilotos titulares na campanha da divisão LMGTE-PRO com a nova M8 GTE. A equipe MTEK será responsável pelo running do construtor de Munique com dois carros na autêntica batalha que envolverá ainda Porsche, Ford, Ferrari e Aston Martin.
E neste desafio, Augusto estará bem acompanhado. Em língua portuguesa, ganhou um parceiro: Antônio Félix da Costa, de 26 anos, contratado da marca para as provas de Fórmula E com a Andretti, é a grande atração para os nossos patrícios – que o consideram o melhor dos quatro pilotos anunciados. Questão de gosto…
O holandês Nicky Catsburg, que disputou o extinto WTCC pela Volvo, também fará parte do programa, em sua estreia no WEC. O quarto piloto titular, um dos veteranos da casa de Munique, é Martin Tomczyk, alemão de 36 anos que venceu o DTM em 2011. Ele estava no programa da série IMSA com a equipe de Bobby Rahal, formando a dupla com John Edwards.
Para compor as trincas em Le Mans, a BMW ainda vai se decidir entre três nomes. Tom Blomqvist, Alexander Sims e Philipp Eng estão cotados.
Por falar em Sims, o piloto britânico está confirmado para sua segunda temporada nos EUA, com outras novidades a bordo. O finlandês Jesse Krohn e o estadunidense Connor de Philippi farão parte da escuderia BMW Team RLL em 2018, com John Edwards completando o time.
Para as 24h de Daytona, Bill Auberlen é nome certo – o veteraníssimo piloto da Califórnia agora disputará menos corridas. Augusto Farfus também vai disputar a prova da Flórida mais uma vez, assim como Nicky Catsburg. Philipp Eng fecha o plantel.
Em tempo: a agenda de Farfus será cheia, já que o brasileiro segue como piloto da casa no DTM em 2018 – naquele que possivelmente será o último ano do campeonato dentro do atual regulamento técnico. A categoria corre risco de extinção com a debandada da Mercedes-Benz rumo à Fórmula E. Em substituição ao canadense Robert Wickens e ao belga Maxime Martin, as novidades serão Joël Eriksson, que fez boa temporada na Fórmula 3 europeia e Philipp Eng. Timo Glock, Marco Wittmann e Bruno Spengler seguem como pilotos oficiais naquela competição.
Com todo respeito de seus eleitores.mas, esse Antonio Felix é o campeão de 2018..anda muito…é humilhação querer comparar ao brazuca que é um piloto simples sem ofensas…
Mais um piloto que você esculacha. Quem presta pra ti, hein?
Uma ótima novidade. Realmente o Farfus merece participar do WEC.
Em tempo, alguma novidade sobre como ficará a DTM ano que vem?
O DTM seguirá com 18 carros – seis de cada marca. Mas no fim de 2018, a Mercedes cai fora e aí é que as reuniões do Berger (ITR) com o pessoal da GTA, que organiza o Super GT, podem fazer o campeonato chegar a um bom termo em 2019.
Farfus guia muito, vide o que fez na Stock no último domingo, e como diria o Mestre Edgard, “é do ramo”…nas ultimas temporadas do DTM não teve um equipamento tão competitivo em relação ao ano de estreia na categoria…talvez o WEC represente “respirar novos ares” e dê a ele uma injeção de ânimo que o DTM não consegue mais propiciar.
Verdade, caro Fernando, o valor do piloto deve ser atribuído a sua técnica e determinação na disputa, e não somente em número de vitórias e campeonatos.
Mas u,a coisa é digna de nota: Em outros tempos(muito tempo atrás)este carro da BMW M6, não seria homologado como GT, e sim como um Sedan 2 portas, e como é bom ver a qualidade da engenharia da BMW ,fazer um Sedan( pois verdadeiramente é isto que é, independente de que a fábrica ou outras partes interessadas desejem chamá-lo) dando calor(muito calor) em legítimos Gran turismo.
Parabéns a engenharia da BMW e sucesso ao Farfus,que tenha boas corridas, independente de sua classificação final.