Equipe de Button é definida no Super GT

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Esquadrão: Jenson Button, o mais alto na segunda fileira, já sabe a equipe que defenderá na temporada 2018 do Super GT

RIO DE JANEIRO – A Honda anunciou nesta sexta-feira os planos para a temporada 2018 do Super GT japonês. E Jenson Button, que foi confirmado há alguns meses pelo fabricante como o novo piloto titular para a categoria, já sabe onde competirá neste ano.

Button defenderá a equipe de Kunimitsu Takahashi, lenda do automobilismo oriental e que é dono de uma das cinco escuderias que representam a marca na divisão GT500. O companheiro dele dividindo o bólido #100 será Naoki Yamamoto, campeão da Super Formula em 2013 e que vai para seu quarto ano defendendo a escuderia.

Takuya Izawa deixa a Kunimitsu e será o substituto de Takashi Kobayashi na ARTA, escuderia do ex-piloto de Fórmula 1 Aguri Suzuki, dividindo o carro #8 com Tomoki Nojiri. Nos demais times, nenhuma alteração: a Nakajima Racing, vencedora da edição derradeira dos 1000 km de Suzuka, segue com Bertrand Baguette/Kosuke Matsuura; a Real Racing vai de Koudai Tsukakoshi/Takashi Kogure e o Team Mugen entra de novo com Daisuke Nakajima/Hideki Mutoh.

O carro de Button/Yamamoto será calçado com pneus Bridgestone, assim como os da ARTA e da Real Racing. A Nakajima continua com a Dunlop como fornecedora e o Team Mugen vai de Yokohama.

Como novidade, a montadora terá dois carros do modelo NSX GT3 que disputou a última temporada do IMSA Weather Tech SportsCar Championship. Ambos os bólidos farão parte da categoria na divisão GT300, com carros enquadrados no regulamento GT3 FIA, além dos “Mother Chassis” construídos pela GTA, organizadora do campeonato.

Após participar da última temporada do WTCC, Ryo Michigami retorna ao Super GT não só na qualidade de dono de equipe (Drago Corse) mas também como piloto, ao lado do jovem (23 anos) Hiroki Otsu, quinto colocado da Fórmula 3 japonesa ano passado, com uma vitória na última etapa.

A outra equipe com o Acura NSX GT3 será a CarGuy Racing, com dupla ainda por definir.

Comentários

  • O Super GT sempre foi um campeonato bacana porque os japoneses não pensavam duas vezes em gastar os tubos pra derrotar os concorrentes… O regulamento era um dos mais abertos, tanto é que o Ricardo Divila foi pra lá trabalhar com a Nissan e depois contribuiu pra uma série de projetos da empresa em anos recentes.

    O legal é que, apesar de a bolha ter estourado até mesmo lá, ainda se mantém alguma liberdade, como na escolha do fornecedor de pneus.

    Boa sorte ao Jenson, que aliás estreou canal no YouTube nesta semana!