Segredo de estado?

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Quieta até demais: será que a Rebellion esconde o envolvimento do VAG com seu projeto LMP1?

RIO DE JANEIRO – Ausente das 24h de Daytona – prova de que participou com certo destaque no ano passado – a Rebellion Racing está muito quieta quanto à preparação para a Super Season 2018/19 do Mundial de Endurance (FIA WEC), após anunciar e depois confirmar seus seis pilotos, entre eles o brasileiro Bruno Senna.

Muito bem… o site Le Maine Libre dá a entender que o silêncio é porque o time anglo-suíço guarda um relativo segredo – posto que não é tão guardado assim – quanto ao seu fornecedor de motores para a próxima temporada que se inicia em maio.

Com o lançamento de seu projeto previsto apenas para março no salão de Genebra, a equipe vai ser confirmada no WEC e nas 24 Horas de Le Mans e a única pista quanto ao propulsor é que existe uma chance boa de ser uma unidade fornecida por uma marca do Volkswagen Auto Group (VAG), pelo que os franceses apuraram. Pois é: pode ser de até uma das duas marcas do VAG que caíram fora da LMP1 nos últimos anos – Audi e Porsche.

O que, de certa forma, pode explicar a presença de Neel Jani e Andre Lotterer no plantel de pilotos. Seria um sinal de alerta do envolvimento do VAG e até da Porsche com o fornecimento de um motor para equipes privadas na divisão.

Vale lembrar que nenhuma equipe não-oficial pode usar motores no WEC com sistemas híbridos. E que nada impede que os alemães possam estar vinculados a esse projeto que, até agora, está envolto num mistério tremendo.

Dia 9 de fevereiro, daqui a duas sextas-feiras, quando serão anunciados os times do Mundial de Endurance e de Le Mans, teremos algumas respostas…

Comentários

  • E eu que cheguei a pensar que a Toyota, antiga fornecedora do motor da Rebellion é quem iria se reaproximar da equipe. Mas, falando no grupo VAG, tem ainda a Lamborghini, cujo motor, que já empurra o Huracan e o Audi R8 (ambos GT3), é robusto e resistente, imaginem empurrando um protótipo…

  • Isso é porque a Rebellion é uma equipe que realmente leva o WEC a sério.
    Eles fazem, do próprio bolso, carros pra competir contra equipes de fabrica mesmo sem ter chance de na P1.
    Pode-se falar mal do Kolles, mas ele faz o mesmo.

    Se tivessem favorecido as equipes privadas ao invés das de fábrica, o WEC não teria quase entrado em crise com a saida das Equipes VAG.

    As equipes de fabrica vencem, mas são as privadas que mantém as competições.
    Aprende FIA. Aprende F1.

  • Bastante difícil serem os motores ultimamente utilizados por Audi e Porsche, os dois requerem mudanças imensas para serem competitivos sem sistemas hibridos. Vale lembrar que os dois sistemas foram projetados exlusivamente para operar eletrificados.

    Algum representante da linha de motores em W da VAG seria muito interessante, lembrando que eles equipam do Bentley Continental aos Bugattis, mas acho que bem mais provável o motor do R8/Huracá, como mencionaram acima.