Negrão de novo no WEC

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RIO DE JANEIRO – Décimo colocado na classificação geral dos pilotos no último Mundial de Endurance (FIA WEC) e 5º colocado na competição à parte para os que estavam a bordo dos protótipos LMP2, André Negrão foi talvez uma das grandes surpresas do campeonato – do qual não tomou parte em todas as corridas, tendo ficado de fora em Silverstone, na primeira etapa. Com cinco pódios em sua divisão e uma vitória conquistada em Austin, no Circuito das Américas, ele ganhou a confiança da equipe Signatech-Alpine.

Tanto que, segundo fontes, está de contrato renovado para toda a Super Season 2018/19, permanecendo na classe LMP2 com o mesmo Oreca 07 que os franceses rebatizam de Alpine A470, por conta do acordo de Philippe Sinault com os hoje detentores do nome da lendária criação de Jean Rédélé. A equipe ainda não fez o anúncio oficial, mas alguns fóruns franceses já davam como certa a permanência do piloto de 25 anos a bordo.

André segue e Nico Lapierre também. Mas com a saída de Gustavo Menezes para a Rebellion em seu retorno à LMP1, vem um novo piloto para o time com sede em Boulogne-Billancourt: é Pierre Thiriet, francês de 28 anos que esteve na G-Drive ano passado e fez várias provas de ELMS defendendo a TDS Racing, outra escuderia da terra da Bastilha.

Aliás, por conta do calendário limitado de provas em 2018 no WEC, após a adoção de um calendário bienal, é bem possível que Negrão e Thiriet estejam juntos num programa de provas no ELMS, para ganhar mais tempo de pista. Lapierre é que não estará junto a eles, pois tem contrato com a DragonSpeed para mais um ano no Europeu.

Com a confirmação de Negrão, o Brasil terá pelo menos três pilotos no Mundial de Endurance, pois Bruno Senna renovou com a Rebellion e sobe para a LMP1, onde será um dos adversários da Toyota e do bicampeão mundial de Fórmula 1 Fernando Alonso. Augusto Farfus estreia na competição via BMW, no retorno dos bávaros ao Endurance e às 24h de Le Mans.

Comentários

  • Boa noticia, seria ótimo ter cada vez mais brasileiros nesta categoria, assim talvez desperte o interesse de outros públicos que também gostam de automobilismo por uma categoria tão importante e ao mesmo tempo tão sub-comentada em nosso país. Neste ano, com a presença de mais equipes na LMP1 e apenas a Toyota correndo com os complexos carros híbridos, eu diria que a chance de uma zebra vindo da vitória de uma equipe que não seja “de fábrica” é ainda maior do que no ano passado.