Direto do túnel do tempo (397)

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RIO DE JANEIRO – De quando o pelotão do meio tinha muita qualidade na Fórmula 1: o ano é 1976 e a corrida é o GP da Espanha, em Jarama.

Naquele dia 2 de maio, a categoria estreava um novo regulamento, em que as entradas de ar foram reduzidas ao máximo possível próximo aos motores. Os chamados “periscópios”, aquelas tomadas características dos anos 1970, foram abolidos. Era uma nova era que se iniciava naquela corrida – que foi cheia de polêmicas principalmente pela desclassificação do McLaren de James Hunt, considerado alguns centímetros mais largo que o permitido pelo livro de regras da FIA.

São dez os pilotos que aqui estão – conseguem identificar alguns?

Não é difícil: em primeiro plano no March #28 rebatizado Penske PC3, está John Watson. Logo atrás, Ronnie Peterson, que iniciara o ano pela Lotus e decidiu sair da equipe e voltar à March. No carro vermelho #22, o Ensign N176 guiado por Chris Amon. E o Copersucar FD04 de Emerson Fittipaldi a seguir.

Atrás do brasileiro vem o Surtees TS19 de Alan Jones, antecedendo dois outros March 761 – Hans-Joachim Stuck meio encoberto e o italiano Arturo Merzario com o carro patrocinado pela Ovoro. No fim da fila, qual recheio de sanduíche de dois Wolf-Williams, está o Boro-Ensign de Larry Perkins. Nos dois carros escuros, o belga Jacky Ickx e o francês Michel Leclère – que aliás duraria pouco no carro #21.

Há 42 anos, direto do túnel do tempo.

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