Para quem não viu: BTCC 2018, etapa de Brands Hatch Indy

RIO DE JANEIRO (Gosto muito!) – Sou fã do British Touring Car Championship (BTCC) e não é de hoje. Desde que vi aqueles Ford Mondeo, a Volvo Station Wagon preparada pela TWR de Tom Walkinshaw e os Renault Laguna (lembrei!), afora o Vauxhall Astra… aquilo é que era campeonato de turismo.

E continua sendo. E não à toa chegou a 60 anos de existência. Tanto quanto Fórmula 1 e MotoGP. Ah! Jim Clark andou por ali. Até Nigel Mansell deu seus tirinhos no BTCC.

Enfim, o campeonato deste ano começou com tudo. Trinta e dois pilotos largaram na rodada tripla inaugural disputada neste fim de semana na versão Indy da tradicional pista de Brands Hatch. Três já têm vitórias: Jack Goff venceu na prova de abertura, Senna Proctor foi o ganhador da prova #2 e Tom Ingram – que somou mais pontos e saiu líder do campeonato – venceu a prova #3.

Pois é… um Senna venceu no BTCC. O pai de Senna Proctor, Mark Proctor (também piloto, hoje aposentado em razão de problemas de saúde) era fã devotado de Ayrton Senna. O garoto tem apenas 19 anos e está em sua segunda temporada na categoria.

Entre as baixas em relação ao último ano, provavelmente a mais sentida é a saída de Gordon Shedden rumo ao WTCR. Mas o campeonato ganhou peso com a volta de Sam Tordoff (num Ford Focus RS) e a estreia do antigo campeão de Porsche Cup no Reino Unido, Dean Cammish, exatamente no lugar de Shedden na equipe Halfords Yuasa Racing.

E em número de marcas o BTCC continua incrível: são onze envolvidas.

Chega de mas-mas. Vamos às corridas. Que a gente possa ver todas em 2018, porque merecemos.

https://www.youtube.com/watch?v=uTH7agI28SA

https://www.youtube.com/watch?v=DwkVibb0mqo

https://www.youtube.com/watch?v=GK82ukRMBOw

Comentários

  • Campeonatos como o BTCC, o WTCR e outros campeonatos “menores” de turismo em empolgam demais, e suspeito que sejam o caminho natural para o automobilismo brasileiro.

    O antigo Campeonato Brasileiro de Turismo 1600, atualmente chamado Turismo Nacional, tem um potencial enorme, no meu entendimento, de atrair público e pilotos.

    Quem sabe até alguns fabricantes não resolvam se aventurar entre os predominantes “garageiros”?

    Aqueles que já tiveram a oportunidade de ver nossos “carrinhos” correndo, sabe do que digo.

  • Mattar, apenas uma correção, na temporada de 1994 onde andaram as Volvo 850, o carro da Vauxhall era o Cavalier, o Opel/Chevrolet Vectra de 1º geração. E acrescentando que nesse ano haviam 25 carros de equipes oficiais, de nada menos que 10 marcas (além das citadas tinha Peugeot 405, Mazda Xedos, BMW 318, Nissan Primera, Alfa 155 e Toyota Carina) , e ainda mais 8 carros de equipes satélites (e uma usava ainda um Renault 19). Realmente um espetáculo.

  • Sou muitíssimo fã do btcc! ! Corridas curtas e com muita disouta, vários pilotos com chances de vitória, regulamento que permite equipes independentes disputarem em condições iguais as de fábrica!
    Espero que o blog consiga postar todas as etapas.!
    Parabéns pelo trabalho