Rebellion-TVR no WEC

fc058f0d-9821-485f-9b60-bf57c8d9e8cf-696x435
Ausente das pistas há mais de uma década, a britânica TVR volta a ter visibilidade no Endurance mundial com uma parceria costurada pela Motul para se juntar à Rebellion Racing na Super Season do WEC. Mas nada muda: equipe, nome do carro e motor permanecem os mesmos

RIO DE JANEIRO (insônia…) – A Rebellion Racing tem uma novidade para a Super Season 2018/19 do Mundial de Endurance. Na manhã desta quinta-feira na Europa (alta madrugada no Brasil), foi anunciada a parceria entre a escuderia anglo-suíça e a marca britânica de carros esporte TVR, promovendo uma associação inédita entre uma equipe de Esporte-Protótipo e um construtor independente de modelos de rua

Mas nada muda: a equipe continua com o mesmo nome, o motor segue o Gibson GK458 4,5 litros V8 e tampouco a nomenclatura do chassi construído no ateliê da francesa Oreca sofrerá alterações. Como bem explicado no comunicado oficial divulgado hoje pela imprensa internacional, é uma parceria costurada pela Motul, que tem acordos com a TVR e também com a Rebellion.

“As corridas de Endurance são uma parte fundamental do DNA da TVR, e nosso papel como o principal parceiro automotivo da Rebellion Racing nos dá uma grande oportunidade de retornar ao esporte pela primeira vez em 13 anos”, disse Les Edgar, o atual presidente da TVR.

De fato, a marca não é vista pelo menos em Sarthe desde 2005, quando o exótico modelo TVR T400R Tuscan com motor dianteiro 4 litros com 6 cilindros em linha disputou aquela prova pela última vez na classe LMGT2.

Além da boa notícia do regresso da marca britânica fundada em 1947 por Trevor Wilkinson, parece que a associação com a Rebellion e a Gibson não vai parar por aí. A TVR ressurgiu em 2013 com planos ambiciosos e Les Edgar estuda a possibilidade de voltar com um modelo Grã-Turismo em médio-longo prazo às pistas. Hoje, a empresa produz o Griffith, carro esporte com motor Ford V8 do modelo Mustang e retrabalhado pela Cosworth, com 5 litros de capacidade cúbica e potência de 500 cavalos.

“Essa associação nos permite trabalhar com uma equipe de corrida competitiva, aplicando conhecimentos para o desenvolvimento e a produção de carros de rua da TVR, mas também de nossos futuros carros fora de série e de pista”, garante Edgar.

Comentários