Será que vai?

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RIO DE JANEIRO – Neste fim de semana, o esporte a motor não pára e além das 24h de Le Mans e da Nascar, com as etapas de Iowa da Xfinity Series e da Truck, teremos o GP da Catalunha do Mundial de Motovelocidade. E de Barcelona, veio o anúncio: a Dorna quer voltar ao Brasil e coloca 2021 como o ano do regresso do país ao calendário. Um acordo preliminar foi assinado hoje na Espanha.

Como diriam os antigos, aí é que está o busílis: os planos são de fazer o GP do Brasil novamente no Rio de Janeiro, como aconteceu no período compreendido entre 1995 e 2004 – com direito ao cancelamento do evento de 1998, se não me falha a memória, por falta de segurança no saudoso Autódromo de Jacarepaguá. Depois, o egrégio Cesar Maia, que vira e mexe aparece na política carioca e fluminense como um defunto vivo (e há quem goste…) não quis mais conversa e após acabar com o contrato da Fórmula Indy, encerrou o da MotoGP.

O resto todo mundo sabe, com a gestão Eduardo Paes dilapidando o que restou da pista para se construir no terreno o Parque Olímpico, hoje um elefante branco à altura do que o alquebrado Brasil merece.

A Dorna, organizadora da MotoGP, já fez outras tentativas de retorno. Carmelo Ezpeleta já esteve no país algumas vezes e, numa oportunidade há alguns anos atrás, tive certeza de vê-lo no Aeorporto de Congonhas, o que me foi confirmado por Moacir Galo, antigo organizador da prova brasileira.

Agora, quem está na Espanha é uma certa Rio Motorsports – quem souber maiores informações a respeito, agradeço.

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O registro do encontro entre Dorna e representantes do Rio Motorsports, que pretendem trazer o GP do Brasil de volta em 2021 (Foto: Reprodução Grande Prêmio/Divulgação)

“Os brasileiros sempre receberam os eventos do MotoGP com grande entusiasmo. Estamos satisfeitos com o sério interesse da Dorna em voltar ao Brasil e sua confiança em promover a corrida na pista que esperamos que seja construída na cidade. O Rio de Janeiro tem vocação para receber grandes eventos de automobilismo, com o mesmo nível de conhecimento demonstrado em grandes eventos esportivos e culturais realizados na cidade”, comentou JR Pereira, COO da Rio Motorsports.

“Gostaríamos de ver o retorno do MotoGP ao Brasil e este memorando de entendimento é uma notícia fantástica para os fãs do Campeonato e da América do Sul”, afirma Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna Sports. “Nós temos um esporte verdadeiramente global e adicionar outro país ao nosso calendário – especialmente o Brasil – é sempre a se aspirar. Seria um prazer para o MotoGP correr num país e continente conhecido pela sua paixão e atmosfera incrível”, comentou o organizador da competição.

Eu ficaria empolgado noutras vezes, mas prefiro ficar com os dois pés atrás. Primeiro porque de intenções o inferno está cheio e, repito, quem em sã consciência investiria R$ 850 milhões pra começar uma nova pista do zero, sendo que Deodoro há anos é prometida e nunca saiu do papel?

Que o país precisa de eventos esportivos afora o futebol, isso é claro. Já teremos o retorno do WEC em Interlagos. A MotoGP de volta seria demais. Mas com as condicionais “pode” e “se” como parte dessa história, é melhor não ter muita esperança.

Mas enfim… espero estar vivo até lá pra ver isso concretizado. E cabe observar que a Dorna já teve problemas com outras pistas prometidas – lembram da reforma de Donington Park que jamais saiu do papel? Ou mesmo do circuito de Gales?

Seguro morreu de velho.

Comentários

  • Tá fácil heim..
    O Estado falido..feito bebado..e tem mala procurando algum niquel pra se fazer..
    Não tem jeito…
    Gambá cheira gambá..
    O AKA chefão ta da cadeia.. falta o pé dele..que em breve vai pro mesmo Condominio…e ai..aparece só mala pra arruinar mais ainda a moral do povo carioca..
    Será que tem lei pra barrar malandro querer pegar na alça do defunto( nesse caso o Estado)..olha a cara dos malaquias…olha…………….
    F..viu………..