Mudanças drásticas

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Pergunta lá no Posto Ipiranga: demissionário, Éric Boullier está fora da McLaren (Foto: Reprodução Grande Prêmio)

RIO DE JANEIRO – A bomba estourou às vésperas do GP da Inglaterra. Em crise, a McLaren sofre mudanças drásticas e Éric Boullier não é mais funcionário da McLaren.

O francês de 44 anos, que trabalhou na Lotus (hoje Renault), antes de se mudar para a tradicional escuderia britânica, levado por Ron Dennis para assumir o posto de diretor de corridas – que nada mais é do que o de chefe de equipe – pediu demissão nesta quarta-feira. Nada surpreendente para o CEO Zak Brown.

A necessária reformulação na estrutura de uma equipe que vem mal das pernas há algum tempo e que nesta temporada vai caindo pelas tabelas na classificação do campeonato de Construtores – isso após um início até bastante razoável, aconteceu. E o brasileiro Gil de Ferran faz parte desses novos planos da direção da escuderia.

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A ascensão de Gil de Ferran ao posto de diretor esportivo teria influência direta de Fernando Alonso que, no entanto, não está assegurado para 2019 (Foto: IndyCar/Grande Prêmio)

Aos 50 anos, o campeão das 500 Milhas de Indianápolis em 2003 assume o papel de diretor esportivo, repetindo o que já acontecera na BAR (depois Honda) há alguns anos. O engenheiro Andrea Stella, levado por Fernando Alonso da Ferrari para a McLaren, trabalha a partir de já como o novo diretor de performance na parte de engenharia. O novo chefe de produção, logística e engenharia é Simon Roberts.

Todo mundo aposta que essas mudanças têm forte influência de Fernando Alonso. Se essa mexida na estrutura técnica da equipe não se realizasse, dificilmente o espanhol cogitaria permanecer para 2019. Mas é bom não cravar que o asturiano renovará com a equipe.

Mas que é melhor do que ganhar chocolates para compensar a ausência de resultados, ah… isso é.

 

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