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Green4U-Panoz-EV-GT-1
A ideia era boa: um GT Protótipo 100% elétrico concebido pela Panoz e pela Green4U Technologies para andar nas 24h de Le Mans no mesmo ritmo dos LMGTE, trocando baterias a cada pit stop. Mas acabou arquivada…

RIO DE JANEIRO – Lembram do Panoz Green4U, anunciado há um par de anos como um candidato à Garage 56 das 24h de Le Mans – aquela inscrição “hors-concours” para projetos inovadores?

Pois é… o projeto foi arquivado.

Originalmente era uma ideia ambiciosa: fazer uma 24h de Le Mans – que teria sido a deste ano ou a de 2019, é bom lembrar – com um carro 100% elétrico, andando no mesmo ritmo dos LMGTE-PRO e LMGTE-AM, trocando de baterias a cada pit stop. Para fazer isso, Don Panoz tinha anunciado uma associação com a Green4U Technologies e havia planos de lançar o carro, que teria a sigla GT-EV (EV de Ecological Vehicle), como um modelo de rua.

Em contrapartida, a Panoz não vai abandonar as competições, seguindo no Pirelli World Challenge na classe GTS com seu modelo Avezzano GT4.

Comentários

    • Mas é só uma questão de tempo. Talvez ele tenha se antecipado demais, mas com certeza ainda veremos um carro assim nas 24 Hs de Le Mans.

      • Não me referi a questão de termos um carro elétrico ou não em Le Mans e sim a já tradicional propensão da Panoz em apresentar e entrar em barcas furadas e também ao fato do programa Garage 56 ter produzido muitas propostas, mas pouquíssimas realizações.

      • As únicas propostas concretas de inovação tiveram o dedo da Nissan: o DeltaWing e o ZEOD RC. O Green GT que correria a hidrogênio foi inscrito, fez forfait, depois testou e se revelou um fiasco.

        Havia uma ideia de se trazer Gerard Welter com um protótipo WR a biogás. Mas ele morreu antes.

        A priori, o Garage 56 de 2019 será de novo a equipe de Fréderic Sausset, com pilotos que têm problemas de mobilidade.

  • Rodrigo, mudando um pouco de assunto. Nos campeonatos nacionais e internacionais que correm protótipos existe algum regra quanto a disposição do piloto? No campeonato brasileiro de endurance tem carros que o piloto dirige na posilção central, como se fosse um fórmula. Já nos campeonatos internacionais nunca vi um carro com tal posição de pilotagem.

    • Marcos, os protótipos abertos normalmente eram bipostos, ou seja: espaço no cockpit – teoricamente – para duas pessoas, mas com o piloto normalmente sentado do lado esquerdo. Aqui muitos dos chassis são pensados como se fossem monopostos – e alguns deles inclusive se utilizam de estruturas de carros de Fórmula 3.

      Mas houve protótipos estrangeiros com cockpit em posição central e até o McLaren BMW F1 GTR era assim.