Expansão?

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Em estudos: a direção do WEC pretende expandir o calendário do Mundial de Endurance para nove provas mais para a frente; o México fez parte dos dois anos em que a competição teve esse número de etapas

RIO DE JANEIRO – Após a divulgação do pré-calendário para a temporada 2019/20 do Mundial de Endurance (WEC), a segunda no formato bienal e reverso, com o encerramento acontecendo nas 24h de Le Mans, a organização do campeonato já acena com a possibilidade de retorno a uma expansão para pelo menos nove corridas.

Com a próxima temporada rascunhada para haver disputas entre setembro de 2019 e junho de 2020, existem pelo menos dois meses que não têm corridas programadas – janeiro e abril – o que seria propício para que se ampliasse o campeonato.

O WEC teve um calendário de nove corridas por duas temporadas – isso aconteceu em 2016 e 2017, quando o México foi incluído e o Brasil estava escanteado pela categoria, que volta a apostar no mercado sul-americano. “Temos opções para evitar um choque de datas com Daytona e Sebring”, explica o CEO do WEC, Gérard Neveu.

O dirigente francês explicou também no último fim de semana que a chance de Interlagos regressar em abril – e não em fevereiro – existiu. “Aprenderemos como vai funcionar a corrida de São Paulo no mês de fevereiro. Depois decidiremos”.

Tenho vários colegas de trabalho que são paulistanos – aliás, quase todos do Fox Nitro são, exceto eu. E posso garantir que eles já falaram em chuva, sem contar o calor do verão do hemisfério sul.

Voltando ao calendário, o fato de Sebring ainda figurar como “a ser confirmada” no pré-calendário, ainda está atrelado à corrida de março do ano que vem – que ainda não aconteceu. “Temos que correr primeiro em 2019”, garante Neveu. “Se funcionar bem, se o paddock estiver feliz, temos o compromisso de dizer que a corrida fica por vários anos. Se alguém não estiver feliz, diremos que é por um ano e não mais”, completa.

Caso não se decida retornar a Sebring após a prova de março de 2019, idealmente o WEC terá um outro evento na América do Norte, uma vez que o plano de logística já foi concluído com vistas ao campeonato de 2019/20.

Comentários

  • Sobre a corrida em Sebring, conforme você mesmo havia comentado durante a transmissão no domingo, eu não vejo problemas em juntar os grids com a IMSA, como aliás, ocorreu em 2012. Acho importante que uma prova da importância e do peso das 12h de Sebring façam parte do calendário do mundial de endurance.
    Com relação às 6h de São Paulo, ocorrendo em 01/02/2020 (um sábado), teremos dois ingredientes: As possíveis pancadas de chuva durante a prova, uma vez que estaremos em pleno verão, e, se a largada for programada para o horário das edições anteriores (12h 2012 e 2013//13h em 2014), sendo no verão, não teremos o final da corrida já à noite, como ocorre em outras praças e é muito legal…se realmente transferirem a corrida para Abril, já no outono, teremos essa possibilidade.