Lute, Lauda!

201611131315457_IMG_7380_II
(Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

RIO DE JANEIRO – Vejam como são as coisas: ontem, estava eu lendo um antigo post meu sobre Brett Lunger, no qual eu escrevera que o antigo piloto nascido nos EUA foi um dos que enfrentou as chamas que ardiam em 1º de agosto de 1976 no circuito de Nürburgring, para tirar Niki Lauda de dentro da Ferrari.

Isso (refiro-me ao acidente, claro) completou exatos 42 anos nessa quarta-feira.

Hoje, o mundo do automobilismo toma conhecimento que o grande tricampeão mundial das pistas, hoje um dos homens fortes da Mercedes na Fórmula 1, luta novamente pela vida, tal como aconteceu há quatro décadas atrás.

Aos 69 anos e, desde o acidente de 1976, sempre com situação física fragilizada – fora as inúmeras cirurgias plásticas que simplesmente reconstruíram seu rosto, Lauda tem quadro clínico ‘extremamente grave’, como comentou o Grande Prêmio em matéria publicada há algumas horas.

Ele tem uma grave doença pulmonar e foi submetido a um transplante, após um mês de internação. A família se absteve de dar declarações a respeito.

Não é o primeiro transplante de órgãos que Niki Lauda se submete. Ele recebeu dois novos rins, o primeiro em 1997 e o segundo há três anos – uma doação de sua segunda mulher, Birgit, com quem se relaciona desde 2008 e que lhe deu gêmeos – Max e Mia, dois de seus cinco filhos.

Lute, Lauda.

Lute.

Como você fez em 1976, comovendo todos nós após estar desenganado e, menos de um mês e meio depois àquela tragédia, voltar ao cockpit de sua Ferrari em Monza, no GP da Itália.

Comentários