Indy confirma Laguna Seca e Austin para 2019

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RIO DE JANEIRO – Mais uma vez recorrendo a um calendário apertado em seis meses por conta dos outros – e popularíssimos – esportes ianques, a Fórmula Indy divulgou o calendário prévio para a próxima temporada. Com boas novidades, inclusive.

A começar pela inclusão do Circuito das Américas (COTA). O traçado de Austin terá uma prova da categoria pela primeira vez – e não necessariamente ela deve ocorrer no traçado da Fórmula 1, uma vez que o complexo texano tem outras opções de traçado. É inclusive algo com que os dirigentes da categoria trabalham – embora a arte deste calendário aqui acima mostre exatamente o circuito completo do GP dos EUA.

Laguna Seca, cujo retorno após um longo período de ausência também já fora confirmada, será a última de um total de 17 provas, no dia 22 de setembro. O tradicional circuito da Califórnia entra no lugar de Sonoma, que nunca agradou ninguém. O oval de Phoenix (ISM Raceway para os íntimos) foi limado.

Serão no total 11 circuitos mistos – sete permanentes e quatro urbanos – além de cinco ovais, entre eles Indianápolis. Os fãs gostaram do retorno de Laguna Seca e da aparição do COTA. Mas sempre fica aquele gostinho de “quero mais”.

Na opinião de vocês leitores, que pistas mistas ou ovais poderiam fazer parte do calendário e que circuitos seriam substituídos?

Cartas para a redação.

Comentários

  • Particularmente gostei bastante das alterações, retiraria tranquilamente Iowa e Gateway, e colocaria duas provas em circuitos mistos/rua, corridas em ovais são maçantes de se acompanhar pela televisão. Watkins Glen seria uma boa pedida para retomar, Cleveland também.

  • Gosto deste calendário de seis meses, período curto mas intenso! Trocaria Pocono pelo oval de Michigan! ! Relembrar as USA 500 que ocorriam na década de 90. Particularmente, não gosto de São Petersburg. Adicionaria Cleveland, no antigo aeroporto.
    Também não gosto do oval do Texas. Acrescentaria os ovais de New Hampshire e Miami.
    Também não realizaria a prova no circuito misto de Indianapolis. O mês de maio ficaria reservado exclusivamente para as 500 milhas de Indianapolis.

    • Indycars não podem correr em Talladega e no oval de Daytona, as velocidades seriam absurdas, a corrida maçante e os riscos incalculáveis.

    • Por mais que eu tbm ache interessantíssimo Indy em superovais como Daytona e Talladega por causa da puta velocidade, a ideia é impraticável e até suicida. A Indy por si só já é perigosa correndo em ovais de 1.5 milha como o Texas, nesses então os riscos, como já dito, são incalculáveis.

  • Acho que Cleveland e os ovais de Michigan e Fontana poderiam voltar, até em substituição a Pocono, que sempre foi muito perigoso. Agora, falando das pistas de rua, seria muito legal se o circuito de Detroit no centro da cidade (aquele mesmo da F1) voltasse. Era particularmente difícil e as corridas de F1 e Indy eram bem acidentadas e imprevisíveis. Outra que seria muito legal é a de Surfers Paradise, na Austrália, pela beleza e pelos mesmos motivos da de Detroit. Quem sabe, acho que essa seria até a que tem mais chance de acontecer…

  • Tinha um fio de esperança de que poderia ter alguma corrida na Espanha, por causa do Alonso. Uma pergunta: como é que o Circuito da Américas consegue ter corridas de F1 e da Indy e isso nunca foi possível em Interlagos? Já li comentários de que no contrato daqui há uma cláusula impedindo corridas sem a chancela da FIA.

  • A Indy sempre chamou atenção pelos Ovais…

    Pelo menos foram eles que chamaram minha atenção nos anos 80, no ” Show do Esporte” na Bandeirantes com narração do Luciano do Valle!!!

    Ter menos da metade das provas em mistos é meio estranho para a Indy.

  • Dos circuitos tradicionais da Indy até o fim da década de 90 os que sinto falta são Cleveland, Michigan e Surfers Paradise. Lembro que a categoria tinha mais corridas em circuitos ovais, mas alguns não existem mais caso de Nazareth, creio que o de Chicago (não o que a Nascar usa e que a Indy usou até alguns anos atrás, por ter 1,5 milha e formato de Las Vegas), também não exista mais, Phoenix voltou e nunca houve uma corrida que prestasse na pista, Fontana também esteve presente, mas creio que as contas não fechavam, afinal estava sempre as moscas, ainda mais quando fizeram a corrida em um sábado a tarde. Milwaukee também esteve até a pouco.Creio que até hoje o único circuito que recebeu a F1 e Indy (CART) no mesmo ano foi Montreal no Canadá. Lembro que o calendário da Indy lá na década de 80 e 90 tinha aproximadamente 16 corridas e não lembro se eram maioria (creio que não)

  • Pela ordem: Surfers Paradise na Austrália, Watkins Glen e Milwaukee. Pocono eu tiraria do calendário (os acidentes lá nos dois últimos anos foram pavorosos) como também a prova no misto de Indianápolis. E não tiraria Sonoma (mas não a colocaria para fechar a temporada) e pensaria com carinho em colocar Sebring no calendário. E com a chegada de Don Fernando Alonso na Indy ano que vem e a depender do desempenho do danado, uma ou duas etapas na Europa a partir de 2020 seriam interessantes. Pistas não faltam: Portimão e Estoril em Portugal, Aragão, Jarama e Jerez na Espanha, Magny Cours e Le Mans Bugatti na França, Brands Hatch, Donnington Park e mais umas três que não recordo os nomes na Inglaterra, qualquer uma na Alemanha (minha preferência seria o circuito de rua em Norisring)…

    • Algumas sugestões minhas.
      Dois ovais: Daytona e Dover.
      Um circuito convencional: Daytona.
      Outro circuito convencional: Canadian Tire Motorsport Park (onde as picapes correram recentemente)
      Um circuito misto europeu: Monza.

      • Dover seria interessante para Indy. O circuito misto de Daytona seria ótimo e bem lembrado o circuito canadense. Monza seria a glória para Indy mas não sei se a F-1 aceitaria a comparação de seus carros com os da categoria americana num circuito utilizado por ambas. Mas na terra da bota tem outras praças interessantes: Mugello e Imola.

  • Tiraria todos de rua, não gosto desse tipo de circuito. Oval do texas não deveria ter voltado, esses Ds de uma milha e meia são chatos por definição.

    Quanto as superspeedways, tiraria Pocono e nunca voltaria para Michigam e Fontana, o risco simplesmente não compensa e seria legal Indianapolis ser algo único no calendário.

    Tem muito pista boa nos na america do norte, VIR e Mosport seriam sensacionais, tem um misto muito bom ao lado da fábrica da Corvette no Kentucky, se não me engano.

    Dos ovais, tem três pequenos que estão incrustrados na região dos eua que mais gosta de corrida e são bastante interessantes: Dover, Richmond e Loudon.

  • Incluiria Sebring, já fazem testes regularmente lá, e Mosport, dividindo o fim de semana com a NASCAR e Porsche Cup canadenses.
    Tiraria o misto de Indianapolis.

    • Não é possível ter uma corrida da Indy em Sebring sem um total recape da pista, que mais parece um estágio de rally.

      A Indy só testa lá porque é o único misto utilizável nos dois primeiros meses do ano – junto com Nola nos anos recentes.

      É simplesmente uma sandice termos uma corrida com LMPs lá, mas, até aí, Mônaco, Macau e Le Mans tb são a mais pura loucura tb.

      • Sebring é desafiadora por seus bumps. Tire eles, deixe a pista uma mesa de bilhar e o desafio acaba.

      • Falar que Sebring tem bumps é ser injusto com as mudanças de piso, remendos, trincos, rachaduras e até os recentes buracos do lugar.

        Assisti duas 12 Horas lá, 09 e 16, e fiquei impressionado com a “qualidade” da coisa. Mas, sim, se tirarmos as sandices do esporte, perde maior parte da graça.

        Sempre achei que se ela fosse recapeada, ficaria muito parecida com um Silverstone mais longo, não?

  • Chegando tarde, mas não posso ficar sem dar pitaco nessa conversa!
    Watkins Glen não poderia ficar de fora. E um oval grande também não – Michigan ou Fontana. Aliás, está com poucos ovais esse campeonato e tem uns clássicos que poderiam entrar.
    Tiraria Indianápolis misto ou Mid Ohio, embora esse seja um clássico. Tem muita pista legal para entrar. Campeonato espremido fica difícil.

  • Eu tiraria a rodada dupla de Detroit (Só ficaria uma corrida e não duas), Pocono (Pelo o motivo de que no meu ver, acho uma pista chata para a F-Indy, Mas não para a NASCAR, Nada contra o ocorrido com Wickens lá.) e a etapa de St. Pete. , No lugar delas eu colocaria: Surfers Paradise-AUS (De preferencia, no começo do campeonato), Vancouver-CAN, Circuto Gilles Villeneuve em Montreal-CAN ou Homested (Aí a escolha fica a cargo da F-Indy, Eu colocaria Homested, com corrida no Sabado à Noite e trocaria de data com Portland ou Iowa.), e por último, St. Loius (Nem sei se a pista de lá, ainda existe), Richmmond ou Darlighton (Neste caso, qualquer uma delas, deixaria a etapa no COTA (Circuit of The Americas), como etapa pós Indy 500, A minha preferencia é o Circuito de St. Louis.).

    OBS: Eu ainda acrescentaria mais duas etapas no calendário, para ficar com 18 provas e até Outubro: Uma Etapa no Brasil (Obvio!!) e Uma etapa em Road Atlanta, Neste caso, seria as duas últimas etapas antes de Laguna, Caso Homested (A Minha escolha entres as pistas Canadenses de Montreal e Vanconver) não trocasse com Portland, pois aí as últimas corridas do campeonato ficariam desta forma: Porland, Brasil, Road Atlanta, Homested e Laguna.

  • Sobre Austin, queria ver o traçado invertido ladeira abaixo na reta de chegada. O “National Course” usa a reta dos boxes e tem 2,3 milhas (3,6 km), será essa a ideia? A V8 Supercars teve uma prova nesse traçado. O “Club Course” usa a outra metade e é ainda menor.

  • Aquele oval do Texas é um porre. Voltava Michigan pra ter um outro “superspeedway”, e depois partiria pro utópico absoluto… Correr em Monza com o anel externo.

  • Muito legal ver o COTA. Algo natural ao meu ver devido à relevância deste circuito hoje no automobilismo. Também tenho curiosidade de ver esses carros de fórmula em Talladega, mas acho que as velocidades ficariam muito extremas. Gostaria de Watkins Glenn no calendário e sim uma prova na Europa para divulgar a categoria. Voto em Zandvoort.