Para quem não viu: Campeonato Europeu de Fórmula 3, rodada do Red Bull Ring

RIO DE JANEIRO – Penúltima rodada tripla do Campeonato Europeu de Fórmula 3 no circuito austríaco de Spielberg, mais conhecido como Red Bull Ring. E a arrancada de Mick Schumacher vista na etapa anterior se concretizou: o piloto da Prema ajudou sua equipe a conquistar o oitavo título CONSECUTIVO na categoria e chegou à uma sequência de cinco vitórias consecutivas em 2018 – oito na segunda metade do campeonato.

Bastou o filho de Michael Schumacher incomodar e atropelar a concorrência, com mais dois triunfos em condições distintas de piso (molhado na primeira prova e seco na segunda) que começou o #mimimi, especialmente de Dan Ticktum, piloto da Red Bull e que deitou falação sobre a Prema e o piloto alemão, acusando ambos de irregularidades. Certo é que o melhor resultado do piloto da Motopark no fim de semana foi um esquálido quarto lugar – o que lhe deixa a 49 pontos do adversário. Com 75 em disputa na decisão em Höckenheim, Ticktum terá que se desdobrar pra evitar que o herdeiro do heptacampeão mundial de Fórmula 1 consiga a Superlicença que o permitiria ser piloto da categoria máxima já em 2019.

A última vitória do fim de semana no Red Bull Ring foi do piloto russo Robert Shwartzman – a primeira dele na temporada. Com uma sequência de seis pódios, ele desalojou o estoniano Ralf Aron das cinco primeiras posições da tabela.

A decisão do campeonato será nos dias 13 e 14 de outubro. E você verá tudo aqui no blog, como poderá acompanhar a rodada tripla da Áustria nos vídeos abaixo.

Comentários

  • Verdade, saiu até matéria no Uol falando sobre isso. Pior era ver os comentários, do tipo, “tal pai tal filho”, “trapaça está no sangue” e etc. E eram a esmagadora maioria…
    Impressionante como o brasileiro “médio” (esse tipo de comentário não costuma surgir em sites especializados) não consegue aceitar que pilotos de outros países também foram grandes ou possam ser considerados o melhor de todos os tempos.

    • É muito fácil criticar os outros, Pedro, sem olhar para o próprio umbigo. Veja quantos pilotos brasileiros fracassaram no automobilismo internacional e parece que temos vergonha em dizer isso. Não é mais sincero e honesto apontar para os nossos do que criticar o vizinho?

      Quer um exemplo? Hoje coloquei no Twitter que foi bom negócio pra Sauber se livrar do Ericsson e trazer o Giovinazzi. Um seguidor meu disse que acha o Giovinazzi “ruinzão”. Como vou discutir com um cara assim, que argumenta que ele foi pra equipe só porque é italiano e da Academia Ferrari? E o mérito do rapaz não entra na história nunca, né?

      É foda, parceiro…

  • Até há alguns anos atrás, a trajetória de um piloto pelas categorias menores servia de base para as expectativas sobre como seria sua atuação na F1. Entretanto, de alguns anos para cá, isso não tem ocorrido na mesma proporção. Talvez pela diferença de investimento entre as equipes da F2, F3, GP3, etc… E mesmo a diferença dentro de cada equipe, dependendo de fatores não só esportivos, mas também de marketing.

    O Verstappen foi um que se confirmou; o Ocon também, mas deve ficar sem carro em 2019… No entanto, o Vandoorne, que arrebentava na F2, fracassou surpreendentemente. Do Stroll eu não esperava muito, mesmo após dominar a F3 europeia, mas foi pior do que eu pensava. Assim como o Jolyon Palmer, que parecia ao menos um piloto constante. E por aí vai… Seria interessante se você desenvolvesse uma análise sobre isso, Rodrigo, não só em relação aos aspectos financeiros, mas também em relação a causas técnicas e/ou psicológicas disso que vem ocorrendo.