6h de Xangai: 35 carros confirmados

FIA-WEC-Shanghai-Start-2017

RIO DE JANEIRO – Marcada para 18 de novembro, a última etapa do Mundial de Endurance (FIA WEC) que se disputará neste ano de 2018 – lembro que ainda haverá outras três no ano que vem, fechando a Super Season – já tem lista de inscritos divulgada pelo Automobile Club de l’Ouest, que organiza o campeonato com a supervisão da FIA.

No total, teremos 35 carros na pista de Xangai, com recorde histórico de participantes na LMGTE-PRO. Serão onze carros naquela divisão, com a adesão de um Corvette C7-R que será guiado por Oliver Gavin e Tommy Milner. De resto, uma notícia nem um pouco surpreendente: a Ginetta está fora. Assim, o plantel será de 15 protótipos e duas dezenas de modelos Grã-Turismo.

Lista de inscritos para as 6h de Xangai

Entre as demais equipes, na LMP1 haverá o retorno de Renger Van der Zande na DragonSpeed, onde o australiano James Allen foi confirmado como o terceiro piloto do carro #10 no lugar do sueco Henrik Hedman. A ByKolles não definiu ainda quem divide seu carro junto a Tom Dillmann e Oliver Webb.

Antes da quarta etapa, a classificação do campeonato aponta a trinca Fernando Alonso/Sébastien Buemi/Kazuki Nakajima como líder, somando 84 pontos contra 71 dos vencedores em Fuji, os companheiros de equipe Mike Conway/Pechito López/Kamui Kobayashi. Bruno Senna e André Negrão, os dois brasileiros que correm de Esporte-Protótipo no WEC, dividem o 6º lugar na geral com 33 pontos.

Na LMP2, as novidades em relação à etapa passada serão a estreia de Enzo Guibbert no carro #50 da Larbre Competition. Ele será o quinto piloto diferente no campeonato a dividir o Ligier do time francês com Erwin Creed e Romano Ricci – e o primeiro com graduação ouro – além, claro, do regresso de Loïc Duval, envolvido com a etapa final do DTM na oportunidade da etapa de Fuji.

André Negrão e os parceiros Pierre Thiriet e Nico Lapierre ainda lideram: somam 87 pontos, mas as duas trincas da Jackie Chan DC Racing estão cada vez mais perto. Exatamente um ponto atrás.

A LMGTE-PRO, com o deslumbrante total de onze inscritos, terá seis construtores e a participação extra de um Corvette decorado com a cor prata e detalhes “Redline”, com listras vermelhas percorrendo parte da carroceria. Por seu turno, Tom Blomqvist continua com a equipe BMW Team MTEK, uma vez que Augusto Farfus está escalado para a Copa do Mundo de Grã-Turismo que se realizará em Macau, no mesmo fim de semana.

Nessa categoria, a vantagem dos líderes é a mais confortável, com Michael Christensen/Kévin Estre (Porsche) abrindo 31 pontos de vantagem para Stefan Mücke/Olivier Pla (Ford). Os atuais campeões James Calado e Alessandro Pier Guidi (Ferrari) estão em terceiro lugar.

Na LMGTE-AM, a única dúvida reside em quem dividirá o Porsche #88 da Dempsey Racing-Proton com Giorgio Roda Jr. e Matteo Cairoli. Esse carro perdeu o pódio conquistado em Fuji por irregularidades no fluxo de combustível durante um reabastecimento, o que mudou de forma substancial a classificação do campeonato – exceto na liderança, já que Christian Ried/Julien Andlauer/Matt Campbell têm 80 pontos, contra 66 de Egidio Perfetti/Jörg Bergmeister/Patrick Lindsey e 54 de Salih Yoluç e Charlie Eastwood.

O dia 18 marca o início do horário de verão no Brasil. A largada para a corrida será às 11h locais, o que significa que seu início será 1h da manhã, por conta da mudança prevista para Brasília e mais alguns estados.

Comentários

  • Tomara que os ultimos ajustes de BoP na LMP1 resultem de fato em trazer os carros independentes mais para perto dos Toyota, principalmente em ritmo de corrida…também será muito legal ver um carro da Corvette Racing encarando as novas máquinas da LMGTE Pro…
    Fora isso, já estou contando os dias para 01/02/2020.

  • Enquanto isso, o novo pacote de regras para a classe rainha parece ir cada vez mais para o brejo.

    Primeiro a ACO divulga mais detalhes, tornando os carros ainda mais lentos – algo como os P2 hoje -, embalados por ilustrações pra lá de constrangedoras e nesse final de semana a McLaren já se pronunciou negativamente sobre o assunto.

    Isso deixaria a nova classe com apenas dois construtores: Aston e Toyota, e os carros andariam menos que os DPi.

    Que fase.

    • Gabriel, do jeito que está é melhor repaginar o que temos de LMP1 e buscar novos construtores independentes de protótipos. A categoria sobrevivia lindamente sem times de fábrica na Le Mans Series, lá por 2004/2005. Bastou Audi e Peugeot virem e aí fodeu tudo.

      • Concordo plenamente, inclusive acho que abrir sem número de consessões para manter a Toyota foi um tiro no pé.

        Um batalha franca entre Rebellion e SMP pelo título eataria muito mais interessante.