Definidas as equipes da “nova” Fórmula 3 em 2019

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As cinco equipes da atual GP3 Series ganharão em 2019 na “nova” Fórmula 3, a companhia de times de base com tradição no automobilismo e a surpreendente adesão da HWA à categoria

RIO DE JANEIRO – A FIA já sabe quais são as equipes que irão disputar a sucessora da GP3 Series em 2019 – e que provavelmente irá se chamar Fórmula 3 mesmo, apesar do conceito que permeia o nome desta categoria ter sido chutado pra escanteio em alguns campeonatos, começando aqui na América do Sul e depois na Inglaterra e provavelmente na competição que terá etapas em paralelo com o Mundial de Fórmula 1.

Tanto que a nova categoria sancionada pela entidade máxima do desporto motorizado terá o mesmo motor da GP3 Series, com 400 HP e desenvolvido pela francesa Mecachrome. O câmbio também será o mesmo. O novo projeto desenvolvido para a Fórmula 3 (para variar, pela italiana Dallara) também tem o dispositivo de segurança Halo, assim como a Fórmula 1 e a Fórmula 2, bem como algumas outras séries regionais da F3, disputadas nos EUA e Ásia.

Serão dez escuderias no total, que poderão ter três pilotos inscritos cada uma – tal qual era a GP3 em seu nascimento, há oito anos.

Da série que verá seu fim em Abu Dhabi, na preliminar da última etapa da temporada 2018 de Fórmula 1, permanecem a ART Grand Prix, a Trident (equipe do brasileiro Pedro Piquet), a Campos Racing, a Jenzer Motorsport e a MP Motorsport.

Sobem da F3 europeia, cujo campeonato se encerrou no último fim de semana, organizações de muita tradição feito a italiana Prema e a britânica Carlin, que hoje têm estruturas na Fórmula 2. A Hitech, outro time de respeito, também chega para a festa.

Uma outra equipe que vem da F2 para a categoria menor é a Charouz Racing, do tcheco Antonin Charouz. Mas a grande novidade é a adesão da HWA, que deve formar na “nova” Fórmula 3 os pilotos vinculados a programas júnior de pilotos da Mercedes-Benz não só para a Fórmula 1 como também para a ABB FIA Fórmula E.

Não se espantem inclusive se a HWA subir também para a Fórmula 2 num futuro bastante próximo – se não no próximo ano, tudo indica que em 2020.

Nota-se a ausência de dois dos principais times protagonistas da F3 europeia que corre várias de suas provas com o DTM: a Motopark e a Van Amersfoort que, ou foram descartadas, ou preferiram não aceitar convite, se tiverem o recebido.

Comentários

  • Gostaria de que o limite de carros por equipe fosse 2, possibilitando a entrada de mais de times, é muito ruim ver uma equipe dominando. Acredito que os custos tenham impacto nessa decisão e também por isso as equipes por você citadas não integrem o grid do ano que vem

    • Com 30 vagas disponíveis, muita gente pode vir da Fórmula 4. Collet e Enzo devem tentar se encaixar ou mesmo ficar no campeonato que vai correr em paralelo ao DTM.

      Quanto ao Drugovich, fica a questão se ele é tão bom quanto o equipamento sugere.

  • Então no ano que vem teremos a nova F3 (ex Gp3), a categoria da ITR, a F3 regional dos promotores italianos, a F-Renault Eurocup e a Euro Formula Open?

    Da onde vai sair tanto piloto e dinheiro?