Piquet, 35

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RIO DE JANEIRO – O dia 15 de outubro de 1983, há 35 anos, foi um sábado que entrou para a história. Naquele dia, com um 3º lugar no GP da África do Sul em Kyalami, Nelson Piquet repetia Emerson Fittipaldi, tornava-se bicampeão mundial de Fórmula 1 e o primeiro piloto da história a ganhar um campeonato com um motor turbo em seu lindo Brabham BT52B.

A bávara BMW superou a pioneira Renault e a Ferrari, suas principais concorrentes na época, para demolir a armada francesa formada por Alain Prost, René Arnoux e Patrick Tambay.

Foi um campeonato extremamente disputado e difícil. Piquet teve momentos de alta e viés de baixa, mas nunca escondeu o otimismo. Quando tinha uma desvantagem que muitos achavam impossível de se descontar, o brasileiro, então com 31 anos, dizia.

“Vou ser campeão mundial de novo”.

Tamanha confiança nele e no genial engenheiro Gordon Murray se traduziu numa virada incrível. Nas últimas três provas, Nelson conquistou 22 de 27 pontos possíveis. Prost fez seis, com um 2º lugar em Brands Hatch, quebrando na Itália e na última etapa. Perdeu o campeonato por dois pontos – uma derrota amarga, mas não menos que aquela que sofreria para Niki Lauda no ano seguinte pela McLaren.

E o anão adivinharia?

Tal como em 1981, quando derrotou Reutemann por margem mínima, Piquet não tinha exatamente o melhor carro ao longo do campeonato.

Renault e Ferrari eram melhores, mas fraquejaram. Nenhuma das duas tinha um piloto feito Nelson Piquet.

O blog, em 2013, homenageou este bicampeonato com a série 30 anos do bi, que pode ser revista na íntegra em todas as suas postagens, aqui.

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