Du Cardim

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RIO DE JANEIRO – Porra, Du Cardim… logo em fim de semana do GP do Brasil, cara?

Partir assim, sem mais nem menos? Sem se despedir?

Só deixando saudade enorme desse jeito meio espaçoso, mas de um puta sujeito formidável, engraçado toda vida, dos mais bacanas que conheci nos autódromos – e isso lá por 2005/2006, nos saudosos farnéis de Interlagos.

Claro, você não foi o único que tive o privilégio de dividir resenhas incontáveis no templo. Mas certamente era o mais legal de todos, sem demérito a nenhuma outra pessoa.

Você respirava e amava esse esporte como poucos. Sempre solícito, amável, engraçado, divertido. Até derramou lágrimas uma vez em que conversamos, depois que você se encontrou comigo ao fim do Rali 1000 Milhas Históricas – eu tinha acabado de vir pro Fox Sports, lá por 2013… lembra?

Eu lembro. Como lembro desse encontro aí da foto… 500 km de Interlagos no Velo Città, em 2015. Os dois com camisas com o número #5, de um dos nossos ídolos do esporte, o tricampeão Nelson Piquet.

Todos hoje estamos tristes. Você nos deixa a todos tristes. Eu, Flavinho, Paulo Tohmé, Bruno Vicaria, Rafa Gimenez, Luc Monteiro, Bruno Mantovani, Pedro Migão, Fred Sabino, Rodrigo Ruiz, Wagner Gonzalez, Della Barba, Jackie, Saloma, Joca, Milton Pecegueiro Rubinho, Ronei Rech, Ricardo Bifulco, Francis Trennepohl, Kaká Ambrósio, Nipo Luso, Déia Leite e tantos outros que você gostava e deixou gostarem de você. Hoje choramos sua perda, que é enorme.

Quem mandou você ser assim, Du Cardim?

Saudade, irmão. Foi um puta privilégio ter te conhecido. As resenhas no Céu vão ficar sensacionais com a tua presença.

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