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RIO DE JANEIRO – Segunda-feira de definições no futuro de Alexander Albon. O tailandês – 3º colocado na Fórmula 2 que encerrou sua temporada no fim de semana em Abu Dhabi – teve confirmada sua saída do programa Nissan da Fórmula E.
Tão logo o divórcio entre ambas as partes foi confirmado, a Toro Rosso se apressou para comunicar o que já se imaginava. Albon estará na Fórmula 1 em 2019 como substituto de Brendon Hartley, dividindo a equipe com Daniil Kvyat. Isso fecha o plantel de 20 pilotos, posto que faltava apenas essa vaga ser preenchida.
O primeiro piloto daquele país na categoria desde décadas – o folclórico príncipe Birabongse “Bira” Bhanubandh (1914-1985) disputou 19 corridas no início da categoria e até pontos marcou (oito no total) – será parte da grande renovação que a categoria máxima irá experimentar no próximo ano, com a chegada dos três primeiros do certame de acesso, incluindo o campeão George Russell e o vice Lando Norris, fora Antonio Giovinazzi, que por lá passou nos tempos de GP2 Series e no primeiro ano de Fórmula 2.
Cabe lembrar que Pierre Gasly e Charles Leclerc, que agora ascendem à titularidade na Red Bull e Ferrari, respectivamente, também vêm fazendo parte dessa renovação.
Albon mostrou qualidades no último campeonato e só não foi o vice-campeão por detalhes. Mesmo assim, teve seu passe disputado entre a filial dos rubrotaurinos (que têm forte participação acionária tailandesa, diga-se) e a Nissan, que enfim não se opôs ao desfecho do negócio.
E eis que abre-se, para a Fórmula E, uma vaga bem interessante ao lado de Sébastien Buemi.
Palpites?
Fórmula E dá pontos pra superlicença? Se der, seria um ligar interessante pra Pietro
Sim, a Fórmula E dá pontos para a Superlicença, como qualquer competição FIA de nível internacional.
Penso que o Oliver Rowland é o favorito a vaga na Nissan. Testou bastante o carro e a equipe precisa de alguém que se adapte rápido.
Boa tarde Rodrigo
Só lembrando que o acionista majoritário (51%, procure por Krating Daeng e Chaleo Yoovidhya na internet) da Red Bull é Tailandês, e a idéia (não consigo escrever sem acento) de ter um piloto “local” é bem antiga. Faz parte de um projeto de longo prazo que pretende inclusive sediar uma etapa da F1 naquele país.
Eles já construíram um circuito Tilke FIA grade 1 (Chang International Circuit) que sedia vários eventos como MotoGP, AsLMS, SBK, etc. e estão se organizando para sediar um GP mais para frente.
Infelizmente este é o mundo corporativo de hoje. Pilotos bons como Vandoorne (muito melhor que metade do grid, mas colocado em uma situação difícil de carro e política) e o Hartley (boi de piranha na Toro Rosso) que tem 2 títulos de WEC e 1 24hs LeMans no CV ou o Ocon ficam de fora para caras como esse Tailandês ou o Stroll poderem pilotar.
Abraço!
PS: Deixo este mesmo comentário no blog do Flavio Gomes.
Bem… Mas que bom que pelo menos arrumaram um da casa que pelo menos sabe pilotar, e não um Alex Yoong da vida….
Bom, gostaria de ver o Ocon, mas ele é ligado a Mercedes. Acho improvável. Newgarden? Dixon? Ericsson? Sirotkin?