Equipes históricas – Jordan, parte V

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Jordan 194: um bom carro, beneficado pelo banimento de eletrônica e suspensões ativas. E com ele, Rubens Barrichello, apesar de vários percalços, brilharia em sua segunda temporada completa na Fórmula 1

RIO DE JANEIRO – O fim de ajudas como suspensões ativas e controles de tração nos carros de Fórmula 1 para a temporada de 1994 poderia ser extremamente benéfico para a Jordan. A escuderia britânica tivera uma terceira temporada de vários percalços e alguns bons momentos, culminando com a conquista de três pontos no GP do Japão. Portanto, o quarto ano da equipe poderia ser bem melhor do que o anterior.

E a Jordan teve essa certeza nos testes de pré-temporada. O modelo 194 desenhado por Gary Anderson e seu auxiliar de projetos Andrew Green tinha um motor Hart 3,5 litros retrabalhado pelo mago Brian Hart para ganhar mais potência, além de um câmbio transversal semi-automático de seis marchas e suspensões pushrod com duplos triângulos, mostrou potencial nos treinos realizados em diversos circuitos da Europa antes da disputa inicial do campeonato, o GP do Brasil – em Interlagos.

Rubens Barrichello continuou na Jordan para uma segunda temporada da Fórmula 1, tendo como companheiro de equipe Eddie Irvine, efetivado após o bom desempenho em Suzuka. O irlandês, como vocês se lembram também, teve uma quizila braba com Ayrton Senna em Suzuka. E ele iria aprontar um bocado…

O vídeo aqui abaixo fala por si só.

Como efeito deste incidente, em que o estreante Jos Verstappen sofreu um capote espetacular, Eric Bernard foi levado de roldão e Martin Brundle foi atropelado sem culpa nenhuma, Irvine foi suspenso pela FIA por três corridas. Barrichello largou em 14º lugar e chegou em quarto, após ultrapassar a Sauber de Karl Wendlinger e da rodada de Ayrton Senna na Junção.

Em Aida, na 2ª etapa, Eddie Jordan chamou Aguri Suzuki para o lugar de Irvine. Naquela pista japonesa, absolutamente desconhecida e distante de quase tudo, Rubens Barrichello alcançaria seu primeiro pódio na Fórmula 1.

Uma colisão que tirou Ayrton Senna de combate logo na primeira curva ajudou de certa forma. Os problemas de Mika Häkkinen e Damon Hill, também. Mas a jovem revelação brasileira, então com 21 anos, guiou muito bem – mesmo sem ter um carro rápido em ritmo de prova. Chegou a andar em 2º nas rodadas de reabastecimentos – e o primeiro pódio dele e da equipe foi muito merecido e igualmente muito comemorado. Suzuki foi muito discreto: era 13º colocado quando sofreu um acidente.

Para as corridas seguintes, Eddie se socorreria de um de seus primeiros contratados. Andrea De Cesaris foi chamado para ocupar o carro #15 enquanto Irvine ficava de molho por conta da suspensão.

E veio Imola.

O GP de San Marino não foi só marcado pelas tragédias envolvendo Roland Ratzenberger e Ayrton Senna. Houve também uma quase-tragédia que tirou Barrichello daquela corrida.

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Pavor: uma das zebras da Variante Bassa do circuito de Imola faz o carro de Barrichello levantar voo e se chocar com as telas de proteção, antes de uma capotagem. O acidente causou algumas lesões no brasileiro e impediu sua presença no trágico GP de San Marino

Em 29 de abril, durante os primeiros treinos, o brasileiro sofreu um grave acidente quando perdeu o controle de sua Jordan 194 na Variante Bassa. O carro ultrapassou a altura da barreira de pneus e se estoporou nas telas de proteção, capotando na sequência. Rubens sofreu algumas lesões (leve traumatismo craniano e fratura no nariz), mordeu a língua no impacto e desmaiou no cockpit. A equipe médica liderada pelo Dr. Sid Watkins e Giuseppe Piana iniciou os trabalhos e houve uma demora de cerca de 20 minutos até que o piloto fosse levado ao ambulatório do circuito.

Ayrton Senna, preocupado, pulou o muro que separava o paddock do ambulatório para visitar o compatriota que lhe tinha como amigo e ídolo. Só se tranquilizou quando viu que Rubens estava bem, apesar de estar em estado de choque. Após uma bateria de exames, a participação de Barrichello no resto do fim de semana foi vetada pela equipe médica da FIA. O piloto voou para Londres e de sua casa acompanhou, longe de Imola, a tragédia que marcaria para todo o sempre aquele 1º de maio.

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Surpresa no Principado: Andrea De Cesaris, 33 anos, brilhou em Mônaco com o 4º lugar em sua última atuação como substituto de Eddie Irvine pela Jordan

De fato, o GP de San Marino foi para ser esquecido pela escuderia. Mas na etapa seguinte, em Mônaco, Andrea De Cesaris fez valer o convite de Eddie Jordan. Numa exibição magistral do italiano pelas ruas do Principado, o italiano chegou em 4º lugar, deixando a equipe empatada em 10 pontos no terceiro lugar do Mundial de Construtores junto a McLaren. Décimo-quinto no grid e ainda abalado pelos episódios da etapa anterior, Barrichello saiu da prova monegasca após 27 voltas, com falha de eletrônica.

Registre-se – inclusive – que Barrichello esteve por uma assinatura para suceder Ayrton Senna na Williams. Por intermédio de Nelson Piquet, a equipe e os representantes do patrocinador pessoal do piloto se reuniram para uma rodada de negociações. Haveria total possibilidade de pagamento da multa rescisória, de cerca de US$ 3 milhões na época. Mas não houve acordo entre as partes e Rubens não se transferiu da Jordan para a Williams, que assim chamaria David Coulthard e posteriomente Nigel Mansell para ocupar a vaga de Senna.

Consta que por ocasião deste episódio tenha iniciado a animosidade entre Barrichello e Piquet. Vida que segue…

Eddie Irvine voltou após o castigo imposto pela FIA no GP da Espanha. E voltou bem: terminou em 6º lugar para somar seu primeiro ponto em 1994. Rubinho foi espetacular nos treinos com o 5º melhor tempo e chegou a andar em segundo durante os reabastecimentos obrigatórios. Mas sua parada não foi tão boa – tanto que voltou à pista em 12º lugar. Recuperou até a sétima posição, mas seu motor quebrou após 39 voltas.

No GP do Canadá, os Fórmula 1 sofreram alterações. A entrada de ar no cofre do motor foi cortada para que os motores perdessem potência. Alguns carros perderam também em eficiência e performance, e o Jordan 194 em princípio foi um dos mais prejudicados. Tanto que Barrichello foi apenas sétimo em Montreal e Irvine, que largou em oitavo, duas posições abaixo do colega de escuderia, bateu na 40ª volta.

Em Magny-Cours, por ocasião do GP da França, Irvine superou Rubens por 0″041 em ritmo de classificação e obteve seu melhor grid na Fórmula 1 até então. Mas logo na 10ª volta, houve inversão de posições e o irlandês ficou atrás do colega de equipe até o câmbio de seu carro quebrar. Rubens foi em busca dos pontos e brigava pelo quarto lugar com Jean Alesi, quando os dois se enroscaram e bateram. Foi o fim da corrida para ambos e a imprensa internacional tentou – mas não conseguiu – fazer a caveira de Barrichello…

No paddock, Eddie Jordan exultava: era época de Copa do Mundo de Futebol nos EUA e a Irlanda jogava a competição no mesmo grupo que México, Itália e Noruega. A seleção do país do “peruca” conquistou uma surpreendente vitória por 1 x 0 sobre os italianos, que fez Jordan sacanear meio mundo com um “Ireland 1 Italy 0” escrito abaixo do cockpit dos carros de Irvine e Barrichello.

Mas o troco veio a cavalo: em Silverstone, no fim de semana da final do campeonato em que o Brasil foi tetra, a Minardi respondeu: “Italy IN, Ireland OUT”.

Acontece…

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Ausente em três corridas no início do ano por suspensão, Eddie Irvine conseguiu alguns bons desempenhos na metade final do campeonato de 1994

O brasileiro voltaria a ter um ótimo desempenho no GP da Inglaterra. Aproveitando o amplo conhecimento de Silverstone e também da própria equipe Jordan, cuja sede era vizinha à pista, o piloto chegou em quinto na pista e quarto no resultado final, após uma polêmica desclassificação imposta pela FIA a Michael Schumacher, que desrespeitara uma bandeira preta. Irvine, coitado, nem largou: seu motor Hart estourou na volta de apresentação…

No GP da Alemanha, tanto Rubens quanto Eddie foram pegos pela proa no incrível acidente em que foram envolvidos onze dos 26 pilotos que deram a largada naquela oportunidade em Hockenheim. A sorte dos dois não mudaria em Hungaroring, no GP da Hungria. Os dois se embolaram com a Tyrrell de Ukio Katayama na primeira curva do circuito magiar e Eddie Jordan, bastante contrariado, teve que cobrar explicações de seus pilotos – já que foram duas corridas seguidas de prejuízo financeiro e de resultados.

A sorte voltaria a sorrir para a equipe e também a Rubens Barrichello: os treinos para o GP da Bélgica, em Spa-Francorchamps, foram todos sob chuva. Ainda no efeito da morte de Senna, a pista estava cerca de 12 segundos mais lenta que o habitual por conta de modificações no traçado, com a adoção de duas chicanes – uma delas, inclusive, na lendária curva Eau Rouge.

Na primeira sessão, o piloto brasileiro surpreendeu todo mundo ao virar em 2’21″163, 0″331 mais rápido que Michael Schumacher. Fruto de muita ousadia: a pista, embora ainda molhada, não oferecia tantas condições para uma volta em slicks. Mas mesmo assim, Barrichello conseguiu um tempo melhor que os adversários e consolidaria a pole no sábado porque o alemão da Benetton falhou ao tentar superar a marca de Rubens.

Eddie Jordan ficou felicíssimo: o retorno de mídia por conta da pole de seu piloto e a performance espetacular de Rubens nos treinos foi muito maior do que o imaginado. Aliás, foi melhor que em todas as 10 corridas anteriores.

Rubens caiu para 3º ao fim da primeira volta e chegou a ocupar a segunda posição antes do seu primeiro reabastecimento. E em busca da recuperação, o piloto se precipitou e perdeu o controle de sua Jordan 194, rodando na 20ª passagem. Irvine brigou com Mark Blundell pelo último ponto disponível, mas acabou nocauteado por uma falha de alternador.

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Barrichello ataca – até demais – uma das chicanes de Monza: o brasileiro consegue mais um quarto lugar em uma ótima temporada dele, apesar da morte do amigo, ídolo e referência Ayrton Senna

Em Monza, no GP da Itália em que a Jordan anunciara a troca dos motores Hart V10 pelos Peugeot, por um contrato de fornecimento com duração de três anos, Eddie Irvine voltou a fazer das suas: o irlandês provocou um acidente logo na primeira chicane, danificando a Lotus de Johnny Herbert, que vinha num surpreendente 4º posto no grid por conta de um novo e potente motor em seu carro. Como castigo, Irvine foi relegado às últimas posições do grid em que largaria da 9ª posição. A posteriori, seu motor quebraria.

Barrichello, que ficou sete posições e quatro décimos atrás no grid, fez uma corrida inteligente e sem erros. Com isso, conquistou mais três pontos, recuperando de décimo-sexto para terminar na quarta colocação. O brasileiro voltaria a repetir o resultado no GP de Portugal, numa sólida performance desde a quarta fila do grid. Irvine largou em 13º e terminou em sétimo. Foi a primeira prova em que os dois pilotos conseguiram terminar juntos em 1994.

No circuito de Jerez de la Frontera, por ocasião do GP da Europa, Rubens foi sensacional nos treinos e fez o quinto tempo. Mas na corrida, o desempenho dele não foi o mesmo, com o piloto terminando apenas em 12º lugar. Irvine fez uma excelente prova, vindo de décimo para chegar em quarto, conquistando seu melhor resultado na Fórmula 1. No Japão, Eddie mostrou superioridade em relação ao colega de equipe nos treinos e na corrida, somou mais dois pontinhos. Barrichello desistiu na 16ª volta com problemas de câmbio.

E a despedida da temporada não poderia ser mais positiva: Rubens voltou a somar pontos, chegando em nova quarta colocação – a quarta em toda a temporada. Uma falha nos freios da McLaren Peugeot de Mika Häkkinen ajudou o brasileiro a conquistar merecidamente mais um bom resultado. Eddie Irvine não se entendeu novamente com a pista de Adelaide como no ano anterior e rodou na 15ª volta.

Após dois anos claudicantes, a Jordan finalmente podia respirar. Com 28 pontos, a equipe conquistava o quinto lugar no Mundial de Construtores, repetindo a posição da temporada de estreia – com a diferença de que, desta vez, os desempenhos foram muito mais sólidos e principalmente Rubens Barrichello brilhou. O garoto pegou o enorme rojão após a morte de Senna e saiu ainda maior do que entrou no começo daquele ano de 1994. Terminou em 6º no Mundial de Pilotos e foi um dos melhores daquela temporada.

Desculpem a demora por este post. Prometo que os próximos não virão com tanto intervalo de tempo em relação a este.

Comentários

  • Caro Rodrigo,
    como alguém poderia reclamar de um texto primoroso e de confiabilidade histórica como esse, apenas porque está distante da sequência dos anteriores?
    Certamente, não há do que se desculpar, pelo contrário! E nós, leitores, devemos agradecer!
    Obrigado pelo material inestimável que disponibilizou graciosamente a todos os que o acompanham!
    Obrigado pela fidelidade com a história do automobilismo e a veracidade dos fatos!
    Obrigado por compartilhar suas experiências e gostos com pessoas que não conhece, mas que certamente o adimiram!
    Tenha uma ótima passagem de ano e que 2019 lhe recompense por todo o trabalho de qualidade que tem apresentado, tanto na internet como na tv.
    Muita saúde e prosperidade!
    Abraços

    • Roberto, grande agradecimento, faço das suas palavras as minhas!
      Temos de agradecer muito ao Mestre Rodrigo, o nosso amado jornalista trabalha muito e mesmo assim arruma tempo para nos contar de forma perfeita e maravilhosa grandes histórias do automobilismo!
      Abraços a todos!

  • Feliz 2019……………………….e desculpe por qq infantilidade minha….. mas é assim…..tudo passa…
    2019…. de muitas alegrias…e um ano de trabalho e reconhecimento….
    Valeu…………………….

  • Poxa, desta história do Barrichello com a Williams eu não sabia ! Foi noticiado naquela época que ele tinha assinado um pré-contrato com a Mclaren (graças ao patrocínio da Marlboro) e depois voltou atrás, permanecendo na Jordan. Agora eu entendo porque ele ficou “queimado” entre os chefes de equipe por um tempo.Gostaria que você, Rodrigo, futuramente detalhasse esta história para os leitores do blog.

    • Eu também nunca tinha escutado essa história do Rubinho na Williams antes. Lembro que havia uma certa especulação na época que o Frentzen é que poderia ocupar o lugar deixado pelo Senna.

      Já mais pro final do campeonato, era dado com quase certo que o Rubinho assinaria com a McLaren. Inclusive, naqueles documentos que surgiram há alguns anos detalhando contratos dos pilotos, há uma conversa dos executivos da Marlboro na semana do GP do Canadá já meio que deixando amarrado um acordo nesse sentido.

      Aliás, essa história dele com a McLaren nunca foi muito bem explicada por que não foi à frente. Pelo que eu me lembro, o Ron Dennis estava disposto a pagar a multa para ter o Rubinho, mas primeiro queria que ele fizesse as duas últimas corridas daquela temporada para ver como ele se sairia guiando por uma equipe grande. Aparentemente, o Rubinho e seu staff não curtiram muito essa ideia dele ser “testado” e o Eddie Jordan também não tava muto afim de emprestar o piloto.

      Falando de carro por carro, sinceramente acho que não dava nem pra ter muitas dúvidas, pois apesar da Jordan ter feito uma boa temporada naquele ano, não havia garantia nenhuma pra 95 com a Peugeot (ainda que fosse um motor potente, quebrava muito também). Ao passo que a McLaren teria motores Mercedes, que mesmo antes de estrearem “oficialmente” em 94, já vinham sendo desenvolvidos pela Ilmor há algum tempo. Além disso, durante aquela temporada, lembro que um comentário recorrente era que a Sauber tinha muito motor pra pouco carro, já da McLaren falava-se justamente o contrário.

  • Prezado senhor Rodrigo,

    O Sr poderia fazer só um blog sobre este conteúdo?
    Esses textos de equipes históricas são os melhores que já li.
    Atenciosamente,
    Eustáquio.

  • Rodrigo,

    No começo de 95 tinha 14 anos e lembro como se fosse hoje que todos aguardavam ansiosamente pela temporada de 95 pelo incrível desempenho do Rubens no ano anterior. Logo no começo da temporada a ansiedade logo virou decepção.

    Lembro que havia de minha parte e de colegas um sentimento de que a Jordan faria a transição para se tornar uma equipe de ponta e o Rubens brigaria por vitórias. Mas isso era praticamente devido ao ufanismo da Globo e de campanhas publicitárias (lembro do Rubens ter feito várias na época), pois não existia internet e tinha pouco acesso à mídia especializada.

    Queria te perguntar qual era a real percepção da imprensa especializada na época sobre as perspectivas daquela Jordan e do Rubens para 1995. Já havia um sentimento que o acordo com a Peugeot seria um erro? Como foi recebida a decisão do Barrichello em recusar a Mclaren para continuar na Jordan?

    • Agora vi que em 1995 você ainda não trabalhava como jornalista especializado em automobilismo. Mas como certamente já acompanhava muito de perto, queria saber qual a sua percepção na época.

      • Em 1995 eu já estava perto de me formar. Realmente quanto à Jordan em 1995 e a recusa dele em ir para a McLaren, vai uma observação.

        A McLaren estava, como a própria Jordan, mudando de fornecedor de motor. Ninguém sabia como seria a parceria da equipe do Ron com a Mercedes, tanto que o carro de 1995 é cheio de erros de projeto.

        Mas a Jordan também não acertou a mão e quanto ao Rubens, houve muita pressão para que ele assumisse uma responsabilidade que ele não deveria sequer ter tentado assumir. Não haveria e nunca haverá um “Novo Senna”. Se o Rubens tivesse tentado, na época, ser ele mesmo, talvez não demorasse tanto para pegar um carro de ponta. Veja quanto tempo ele ficou gramando em times médios antes de ir pra Ferrari. Por escolhas erradas e por carros não muito competitivos, também.

        Os bons anos de carreira dele na F1 antes da Ferrari foram 1994 e 1999. Se ele não tivesse ido bem na Stewart, sei não…

  • Muito boas as colunas publicadas pelo Rodrigo Mattar, um cara estudioso, muito bem informado e que escreve bem demais. Sou saudosista quanto o assunto é a F1. Adoro esses textos sobre as equipes históricas, pena que não consigo mais o acompanhar pelo Twitter…

  • Quanto a punição do Irvine só queria deixar um adendo: inicialmente, Irvine só ficaria suspenso por uma corrida apenas(a de Aida) só que a Jordan resolver apelar da decisão e a FIA não só indeferiu o apelo da Jordan como de quebra(e pirraça) aumentou a punição do irlandês de uma pra três corridas.