IMSA 2019: quem é quem, classe LMP2
RIO DE JANEIRO – Seguimos com o portfólio de equipes para a disputa das 24h de Daytona com uma das novidades da temporada de 2019: os protótipos LMP2, numa decisão tomada na segunda metade do ano passado, têm sua própria subdivisão a partir de agora.
Talvez tenha sido a pior coisa que a IMSA poderia ter feito: ao invés de incentivar os times com formações Pro-Am, obrigatórias por regulamento, a brigar com as escuderias dos protótipos DPi, com investimento de fábrica, faz exatamente o contrário. A classe Prototype unificada até a temporada anterior, não existe mais.
Cabe lembrar que, para ‘evitar’ que a CORE ganhasse o campeonato de 2018, a IMSA lançou mão até de BoP para reduzir desempenho – o que nunca aconteceu no WEC ou noutros campeonatos.
Lembro também que a LMP2 tem como premissa ser uma série “cost capped”, com motor padrão – Gibson V8 4,2 litros – e ECU Cosworth igualmente padronizada.
Com todo o respeito, não gostei. E as consequências estão aí: a CORE Autosport chegou a confirmar a permanência com seu LMP2, mas decidiu debandar para a DPi quando surgiu a chance de adquirir o espólio da Extreme Speed Motorsports, que fechou suas portas. A JDC-Miller Motorsports já tinha confirmado sua passagem para os DPi, também.
Restaram assim a PR1/Mathiasen Motorsports e a Performance Tech – que do calendário de provas só disputarão oito eventos, já que foram devidamente limadas das provas urbanas em Detroit e Long Beach.
E só não será uma corrida de uma contra a outra em Daytona porque a DragonSpeed resolveu inscrever dois protótipos para a prova da Flórida, sendo assim a única equipe de fora da IMSA a participar da abertura do campeonato.
Em suma, uma lástima.
DRAGONSPEED (@DragonSpeedLLC)
Sede: Signes, França e Delray Beach, Florida (EUA)
Chefe de equipe: Elton Julian
Carro: Oreca 07
Motor: Gibson GK428 V8 4,2 litros
Pilotos do #18
ROBERTO GONZALEZ (@RobGonzalezV)
Mexicano, 42 anos (31/03/1976)
Graduação: Prata
PASTOR MALDONADO (@Pastormaldonado)
Venezuelano, 33 anos (09/03/1985)
Graduação: Platina
SEBASTIÁN SAAVEDRA (@sebsaavedra)
Colombiano, 28 anos (02/06/1990)
Graduação: Ouro
RYAN CULLEN (@RyanCullenRace)
Irlandês, 27 anos (26/03/1991)
Graduação: Prata
Pilotos do #81
BEN HANLEY (@benhanley85)
Britânico, 34 anos (22/01/1985)
Graduação: Ouro
NICOLAS LAPIERRE (@Nico_Lapierre)
Francês, 34 anos (02/04/1984)
Graduação: Platina
JAMES ALLEN
Australiano, 22 anos (04/07/1996)
Graduação: Prata
HENRIK HEDMAN
Sueco, 50 anos (05/02/1968)
Graduação: Bronze
PERFORMANCE TECH MOTORSPORTS (@Perf_Tech)
Sede: Deerfield Beach, Florida (EUA)
Chefe de equipe: Brent O’Neill
Carro: Oreca 07
Motor: Gibson GK428 V8 4,2 litros
Pilotos do #38
KRIS WRIGHT
Estadunidense, 24 anos (17/07/1994)
Graduação: Prata
KYLE MASSON (@KyleMasson18)
Estadunidense, 21 anos (04/08/1997)
Graduação: Prata
CAMERON CASSELS
Canadense, 50 anos (17/01/1969)
Graduação: Bronze
ROBERT MASSON
Estadunidense, 55 anos (03/10/1963)
Graduação: Bronze
PR1/MATHIASEN MOTORSPORTS (@PR1Motorsports)
Sede: Fresno, California (EUA)
Chefe de equipe: Bobby Oergel
Carro: Oreca 07
Motor: Gibson GK428 V8 4,2 litros
Pilotos do #52
GABRIEL AUBRY (@GabrielAubry8)
Francês, 20 anos (03/04/1998)
Graduação: Prata
MATT McMURRY (@mcmurrymatt)
Estadunidense, 21 anos (24/11/1997)
Graduação: Prata
MARK KVAMME (@mkdmoto)
Estadunidense, 57 anos (20/02/1961)
Graduação: Bronze
ENZO GUIBBERT @GuibbertEnzo)
Francês, 23 anos (16/06/1995)
Graduação: Ouro
Tambem nao gostei da separação, Mattar. Parece que a IMSA teve uma recaída daquela época logo no inicio da fusão do Grand-Am com a Alms, onde o regulamento favorecia unica e exclusivamente os carros da primeira provocando inclusive a debandada de times tradicionais da Alms.
Pior é que , pelo regulamento ,com só dois carros o campeonato LMP2 não vai prosseguir , o minimo são 3 carros por corrida.
Andei vendo algum boato quanto a possibilidade dos natimortos LMP1 não hibridos poderem ser convertidos a DPi em 2021 , seria uma saída para o investimento dos times privados.
Parece que virá um terceiro LMP2 para Sebring.
Eu estava ouvindo o podcast do Marshall Pruett e, segundo ele, a IMSA era contra essa mudança, mas quem estava pressionando a favor era justamente as principais equipes que corriam com o LMP2, como a JDC e a Core, que ironicamente acabaram roendo a corda depois e indo pro DPI.