R.S. 19

RIO DE JANEIRO – Acho que numa coisa, vamos concordar. Eu, você leitor, todo mundo que acompanha a Fórmula 1.

Não há ninguém se salvando nos lançamentos de carros da temporada 2019 com relação a novidades – até agora, todo mundo absolutamente conservador na forma e no conceito de seus bólidos.

Com exceção feita às laterais das asas dianteiras e da mudança de circulação de ar nos carros, inclusive com espaço maior para a abertura do DRS (ah! esses artificialismos…), todo mundo muito tímido. Inclusive a Renault.

A Régie é aquela organização de quem se espera alguma coisa principalmente porque levamos em consideração o quanto ela revolucionou conceitos na Fórmula 1. Tudo bem: há um regulamento técnico em vias de ser aprovado e talvez não seja a hora de grandes voos.

Mas tá insosso demais o negócio.

Legal mesmo é que Nico Hülkenberg e Daniel Ricciardo estão bem animados em poder trabalhar juntos. Prova de fogo, daquelas enormes, para o alemão. E também para o australiano, que terá um desafio maior em aceitar mudar com armas e bagagens para um time de resultados inferiores ao seu em 2018.

O Risadinha é capaz e competente. Torço para que se saia bem.

https://www.youtube.com/watch?v=F0m2AszhZyA

Comentários

  • Tem razão Rodrigo, além do lado técnico, como bem diz, as pinturas dos carros estão bem sem graça, até parece que os engenheiros não querem gastar criatividade ou não são tão bem pagos para criar ou mesmo a Formula 1 deixou sem margem para criarem algo novo, revolucionário.

    Acharia melhor a Formula 1 deixar de regulamentar algumas partes dos carros, para justamente os engenheiros criarem a peça da forma que quiserem. Peças como asa dianteira, peças de aerodinâmica pequenas, como retrovisores e estas aletas laterais, bem como seriam incentivados pela Formula 1 a criarem um carro sem arrastro aerodinâmico. Quanto menos arrastro o carro causar, menos controle no orçamento, um limite maior, mais sessões de treinos gratuitos, menos punições, etc.

  • Carro bonito, sempre gostei da combinação de amarelo e preto em carros de F1. A Renault precisa resolver os problemas de potência e confiabilidade no seu motor para dar alguma chance para sua dupla de segundões fazer alguma coisa. Caso contrário, é a quarta posição no Mundial de construtores apenas.