SUDERJ informa…
RIO DE JANEIRO (Troca-troca ê…) – Muda o mês do ano – entramos em fevereiro – e muda também o nome de uma equipe da Fórmula 1. O sonho de Sergio Marchionne, falecido ano passado, se realiza enfim: o nome Sauber sai de cena e a organização é rebatizada como Alfa Romeo para o campeonato deste ano.
A parceria rendeu frutos ano passado: a equipe foi a pior da temporada 2017 e foi a que mais evoluiu no último campeonato, fechando em oitavo lugar no Mundial de Construtores com 48 pontos, quinze à frente da Toro Rosso e muito melhor que a última colocada, a Williams. Charles Leclerc foi eleito a revelação entre os pilotos e o monegasco conseguiu um contrato com a Ferrari.
Para 2019, a Alfa Romeo mantém a parceria com a Sauber – que não comparece mais com o nome, porém com sua estrutura e administração sediadas em Hinwil, na Suíça.
A equipe contará neste ano com o decano Kimi Räikkönen, que completa 40 anos em outubro próximo e com o italiano Antonio Giovinazzi. A apresentação oficial da escuderia será dia 18 de fevereiro em Barcelona, na Espanha.
Quanto à Alfa Romeo, será a terceira oportunidade em que o construtor do trevo de quatro folhas coloca seu nome em carros da categoria máxima. Nos primórdios (1950/51), foi campeã com Nino Farina e Juan Manuel Fangio – em tempos em que ainda não existia o Mundial de Construtores – obtendo 10 vitórias.
Em meados da década de 1970, após um investimento maciço em Esporte-Protótipos e carros de Turismo, a marca de Milão voltou à Fórmula 1. Primeiro como fornecedora de motores e depois com equipe própria. A Alfa voltou após 28 anos ausente em 1979, no GP da Bélgica, com Bruno Giacomelli. O último bom resultado desse segundo período foi um 3º lugar no GP da Itália com Riccardo Patrese, em 1984. No ano anterior, a Alfa Romeo, em parceria com a Euroracing, ficou em sexto entre os Construtores.
O nome Sauber existiu em dois períodos na categoria máxima: o primeiro entre 1993 e 2005, voltando depois em 2011 até o fim do último campeonato. No interregno entre 2006 e 2010, a equipe suíça emprestou sua estrutura para a BMW e podemos dizer que a equipe conseguiu vencer uma corrida com Robert Kubica, no Canadá, na temporada 2008.
Como Sauber pura e simplesmente, foram 373 GPs disputados e 10 pódios. Na associação com os germânicos, 89 corridas, uma vitória, 17 pódios e o vice-campeonato do Mundial de Construtores em 2007. Saldo histórico da Sauber, juntando tudo: 462 GPs, uma vitória e 27 pódios.
Muito legal! Gostaria que os pilotos levassem nos carros os números 22 e 23 ou 35 e 36.
Só que não vai rolar. Räikkönen usará o #7 e Giovinazzi o número #99. O #23 já é de Alex Albon, da Toro Rosso.
O gasto que o grupo Fiat terá para manter tanto Ferrari, quanto a alfa romeo será muito maior do que a wolkswagen gastava para manter duas equipes no wec?
Lucas, já era sonho do Marchionne contar com as duas marcas na Fórmula 1. Certamente o gasto será grande, mas não tanto quanto muitos acreditam que seria.