Pequenas maravilhas – Ferrari 575 GTC (2004)

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RIO DE JANEIRO – Mais um exemplar da coleção particular de miniaturas deste blogueiro e da Ferrari Collection, o 40º da série: esta é a reprodução em escala 1:43 da Ferrari 575 GTC da equipe Barron Connor Racing, que disputou as 24 Horas de Le Mans em 2004.

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Construída para ser a sucessora da 550 Maranello, ao contrário do modelo anterior a 575 GTC teve breve vida nas pistas. Estreou com a equipe JMB Racing durante a disputa dos 500 km do Estoril, válidos pelo Mundial do FIA GT em 2003 – e logo no topo do pódio, com Fabio Babini e Philipp Peter. No ano seguinte, as equipes GPC Giesse e JMB Racing competiram com a 575 GTC e foi neste carro que o brasileiro Jaime Melo venceu em Donington Park também pelo FIA GT, em dupla com o ex-piloto de Fórmula 1 Karl Wendlinger. Ao todo, foram feitas 12 unidades do carro de competição, que tinha motor V12 a 65º com cinco válvulas por cilindro e deslocamento de 5997 cc de capacidade cúbica.

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Em 2004, o time Barron Connor Racing adquiriu duas Ferrari 575 GTC (chassis #F131 MGT 2212 e 2214) e com elas disputou algumas provas de longa duração, como as 12 Horas de Sebring e as 24h de Le Mans. Na prova da Flórida, o carro #25 tripulado por Thomas Biagi/John Bosch/Danny Sullivan conseguiu o segundo lugar na classe LMGTS, mas muito distante do Corvette vencedor – 22 voltas atrás, com o 15º posto na geral e 307 passagens completadas. O #26 de Ange Barde/Mike Hezemans/Jean-Denis Déletraz, abandonou após 101 voltas.

No circuito de Sarthe, a sorte não sorriu para as duplas que partilhavam os carros desenvolvidos pela N. Technology: o #61 de Bosch/Biagi/Sullivan teve problemas de freios e desistiu. E o #62 da foto, tripulado novamente por Barde/Hezemans/Déletraz, também saiu da corrida: completou 200 voltas até abandonar com problemas eletrônicos.

O time holandês também fez parte do primeiro campeonato da Le Mans Series: o #61 chegou em 10º lugar nos 1000 km de Monza, décimo-primeiro em Nürburgring, 13º em Silverstone e vigésimo em Spa-Francorchamps. O #62 quebrou o diferencial em Monza, foi 19º em Nürburgring (sem Ange Barde), décimo em Silverstone (com Andrea Piccini a bordo) e 12º em Spa. Nada mal.

O último modelo construído foi o chassis #F131 MGT 2224, guiado por Andrea Montermini e Antonin Herbeck, da equipe Rock Media Motors, no Campeonato Italiano de GT em 2005. Contudo, a última aparição deste modelo foi três anos depois, quando Loris Kessel e Andrea Chiesa se inscreveram, mas não participaram, de uma etapa do FIA GT em Monza, na Itália.

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