Corcunda de Notre Dame

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RIO DE JANEIRO – O título do post é uma referência ao apelido que ganhou o primeiro carro da Ligier na Fórmula 1. O modelo JS5 que estreou no GP do Brasil de 1976 em Interlagos era um projeto de Paul Carillo para abrigar o motor Matra MS73 V12, de volta à categoria após uma malfadada experiência com a Shadow.

Com uma tomada de ar enorme, desproporcional ao carro guiado por Jacques Laffite, o “Corcunda de Notre Dame” só deixou satisfeita a Seita (sigla para Societé Nationale d’Exploration Industrielle des Tabacs et Allumettes), dona da marca Gitanes, porque a cigana-símbolo do produto era exposta em tamanho bem visível no JS5. A festa acabou no GP da Espanha, quando os chamados periscópios desapareceram da Fórmula 1 e os carros ganharam entradas de ar que não podiam superar a altura máxima do santoantônio, o arco de proteção anticapotagem atrás do cockpit dos pilotos.

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