A volta – mais uma – da Honda

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RIO DE JANEIRO – O que era boato, virou rumor. O que era rumor, está muito próximo de ser verdade. A Honda deve voltar – de novo – à Fórmula 1 em 2015. É o terceiro regresso dos japoneses após a última passagem pela categoria, ocorrida entre 2000 e 2008.

Segundo o site Grande Prêmio, um anúncio está previsto nesta quinta-feira, numa entrevista coletiva onde o presidente da montadora, Takanobu Ito, deve confirmar a intenção nipônica de fornecer motores de acordo com o regulamento de propulsores turbo V6 de 1,6 litro de capacidade cúbica. E uma velha parceria deve dar as caras: Honda e McLaren estariam próximas de um acordo e a equipe britânica voltará a receber os motores japoneses, algo que não ocorre desde 1992, quando terminou a frutífera parceria entre ambas.

Por enquanto, a McLaren diz que vai cumprir o contrato com a Mercedes-Benz, que de antiga sócia do time virou apenas fornecedora e tem um acordo com o time de Ron Dennis até 2014. Martin Whitmarsh, que gere a equipe atualmente, nada falou sobre uma renovação de contrato com os alemães a partir de 2015, quando inquirido a respeito no GP da Espanha.

A Honda deverá ter outras clientes no futuro, além da McLaren. A Lotus, que estaria insatisfeita com a Renault, pode ser uma delas. Uma outra opção no leque de equipes da Fórmula 1 é a Sauber, que deixaria de ser cliente da Ferrari.

Comentários

  • Estes retornos não constumam ser bem-sucedidos…vide a própria Honda na década passada, entre BAR e equipe própria…outro fiasco foi a Ford, se não me engano, até hoje, o segundo motor com maior número de vitórias na F1(me corrijam se eu estiver enganado…), mas passou vergonha quando regressou com a Jaguar, pertencente ao grupo na época. Mas vamos ver no que dá este retorno da Honda.

  • Os recentes fracassos de Ford (A.K.A – Jaguar) e Honda, fabricando motores e chassis se ddeu por um conjunto de razões, na minha opinião:

    1) Eram geridas por executivos, os pouco homens de corrida ou não tinham voz ou não tinham competência.
    2) Não tiveram o tempo certo de maturação de seus projetos, a Mercedes penou por 5 anos (salvo engano) para se tornar um motor vencedor e ainda assim depois de associada a Mclaren.
    3) Apenas dinheiro não resolve, vide a Toyota. Bons profissionais são escassos e custam caro demais.
    4) Acredito na associação Mclaren Honda, pois o grau de competência e exigência dos ingleses é notório e a Honda não viria para fracassar de novo, citando os Mercedes novamente: antes de se juntarem ao time de Wokin, eram mero coadjuvantes, não estou desprezando a capacidade dos alemães, mas quando a régua é mais alta o resultado aparece.
    5) Base técnica para os nipônica existe, pois o V6 da Indy é um bloco 2.2 e controlado pela MES (do grupo Mclaren). Antes que alguém julgue louco: Não credito que seja o mesmo motor, mas sim a base de desenvolvimento, pois a tecnologia embarcada nos F1 é bem maior e complexa.

    • Você tem razão no seu pensamento,a F1e a Indy baixaram tanto seu nível que com certeza,do motor da Indy,vai sair alguma coisa.Pois a F1 só me chamava atenção por seus motores v10 girando a 22.000 rpm,ou até mesmo os v8. Depois dessa mudança a categoria tá ficando cada vez mais próximo dos mortais.

  • A Honda parece aquele tipo de mulher, em que o cara tá bem de vida, o dinheiro tá rolando ,noitadas,carro,viagens,ela fica com ele,mas basta uma crise,ela corre.A Ferrari apesar de suas tretas pelo menos nesse aspecto se mantém firme