Mais “gasosa” para Toyota, Rebellion e Strakka

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RIO DE JANEIRO – Boas notícias no horizonte para os protótipos LMP1 movidos a gasolina. Na concorrência por vezes desleal com os modelos híbridos-diesel da Audi, os construtores japoneses – leia-se Toyota e Honda – ganharam pontos na batalha pela autonomia e consumo de combustível.

Ficou determinado pelo Automobile Club de l’Ouest (ACO) que, a partir das 24 Horas de Le Mans, os carros movidos a gasolina e com motores de aspiração normal – e neste caso estão os protótipos da Rebellion e da Strakka Racing – terão um aumento no restritor de vazão de combustível para 33 mm, incrementando a capacidade do reservatório de gasolina em mais oito litros. Ou seja: a cada parada de box para reabastecimento, os Lola B12/60 e HPD ARX-03c receberão 83 litros de combustível.

Também a Toyota, com seu TS030 híbrido-gasolina, foi beneficiada pela mudança no regulamento. O adendo prevê um aumento no restritor de vazão de combustível para 26 mm. Isso acarreta em três litros a mais para os protótipos nipônicos consumirem: serão 76 litros a cada reabastecimento e não 73.

No caso da Audi, tudo continua como antes. Os protótipos híbrido-diesel do fabricante alemão continuam com 58 litros de capacidade no reservatório. Estas equivalências foram fruto de um apelo da própria Toyota, preocupada com a superioridade da Audi nas primeiras corridas, e que tiveram resposta positiva – pelo que se nota – diante da Comissão de Endurance da FIA.

Comentários

  • Decisao baseada em uma unica corrida, em Spa, onde o Toyota versao 2013 usava set up para Le Mans, enquanto dois dos Audis usava set up para Spa, ou seja, sem nenhum parametro essa decisao.O unico Audi com set up para Le Mans estava bem atras do Toyota versao 2013. RIDICULA DECISAO.

  • Concordo Eder, a ACO tem que tomar cuidado para não bagunçar o campeonato e “forçar” a vitória de outra equipe, depois de tantos anos de hegemonia da Audi. Tomara que essa decisão não cause tantos problemas. Nos atentemos ao que está acontecendo na classe GTEPro, onde os Aston estão (ao meu ver) com um handicap muito positivo em relação aos outros modelos.

  • Se o intuito for o equilíbrio entre os fabricantes, eu apoio. O que não se pode é favorecer um carro ou projeto específico em detrimento aos demais, mas acredito que isso não acontecerá, visto que já houve novas mudanças nas classes GT após verificar uma ligeira vantagem dos Aston Martin.