Direto do túnel do tempo (95)

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RIO DE JANEIRO – O ano é 1975. No lado esquerdo da foto, o Shadow DN5 de Tom Pryce. Ao seu lado, o modelo DN7 de Jean-Pierre Jarier. E o que estes dois carros têm de diferente? Olhem bem para a foto e notem que o DN7 está equipado com um outro motor, além de ter uma distância entre-eixos maior: no carro de Jarier, foi montado uma unidade Matra MS73 V12, pela primeira vez naquela época desde que a marca francesa deixou a Fórmula 1 com sua equipe em 72.

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O DN7 Matra correu em apenas dois GPs: Áustria e Itália, ambos circuitos de alta velocidade, onde a Shadow acreditava que a potência do V12 faria toda a diferença. Não fez: o “Jumper” qualificou-se em 14º em Zeltweg e 13º em Monza. Em ambas as corridas, o francês foi nocauteado por dois problemas técnicos: falha da injeção de combustível na Áustria e da bomba de gasolina na Itália.

Em 1976, os motores Matra voltariam à Fórmula 1, não com a Shadow, mas sim com a Ligier.

Há 38 anos, direto do túnel do tempo.

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