Batido o martelo: USCR terá quatro classes em 2014

RIO DE JANEIRO – Informa o sempre antenado jornalista estadunidense John Dagys, do site do Speed Channel, que a United SportsCar Racing (USCR), novo certame automobilístico que estreia em 2014 com a fusão de Grand-Am e American Le Mans Series, que a divisão GX terá vida curta. A classe será extinta ao fim do campeonato corrente da Rolex Sports Car Series.

Mazda6 GX Grand AM Racer

Esta divisão foi criada para carros experimentais, com novas tecnologias, feito o Mazda6 GX, equipado com um motor a diesel, batizado de Skyactiv-D. Ocorre que, por um pedido feito pelo futuro presidente do USCR, Scott Atherton, que hoje dirige a ALMS, o novo certame terá quatro categorias apenas e não cinco, como anteriormente divulgado.

A tendência é que os Mazda 6GX sejam alocados na subdivisão GTD (GT Daytona), que vai abrigar os modelos GT atualmente homologados para a Rolex Sports Car Series e os Porsche Cup da American Le Mans Series, inscritos na classe LMGTC. Nada se falou sobre os Porsche Cayman, cujo desenvolvimento é bem mais concentrado no Continental Tire Sports Car Challenge, um certame paralelo à Grand-Am.

Assim, a competição ficará com as seguintes classes em 2014:

P (Prototypes) – com os Daytona Prototypes da Grand-Am, os LMP2 da American Le Mans Series e o Delta Wing.

PC (Prototype Challenge) – com os Oreca FLM09 da classe LMPC da American Le Mans Series.

GTLM (Grand Touring Le Mans) – com os modelos LMGT homologados dentro do regulamento ACO/FIA, que competem na American Le Mans Series

GTD (Grand Touring Daytona) – com os modelos GT da Rolex Sports Car Series, os Porsche Cup da American Le Mans Series na classe LMGTC e agora os Mazda6 GX com motor Skyactiv-D.

Comentários

  • Beleza, Rodrigo, o importante é que a USCR pegue firme e tenhamos boas provas, esperando tb que você esteja nos comentários com transmissão do FoxSports!

  • Gostei da forma como as classes foram divididas. Quanto aos Mazda 6… vai ter que melhorar muito: o carro é lindo, sem dúvida, mas, pelo menos na configuração GX desse ano, muito lento em comparação com as demais classes da Grand-Am, além de soltar tanta fumaça, que me lembra até um trator.

  • Não seria mais sensato que os DPs tivessem sido agrupados com os FLM e não com o P2s e Delta Wings? Mesmo com mil Balances of Performance é quase impossível os primeiros acompanharem o ritmo de carros muito mais leves e que apresentam um comportamento dinâmico muito superior.

    Continua achando que essa estrutura de classes também terá vida curta, assim que a questão Imsa/DTM/Super GT for resolvida, é essa a classe que será a rainha, dividindo o grid com os GTEs e só.

  • Eu ainda estou em dúvida sobre a questão com as equipes que usam os DPs em relação aos LMP2. Será que teriam que fazer alguns ajustes em seus carros (motor, aerodinâmica,etc.) para que possam andar igual aos LMP2?

    E quanto ao Chevrolet Camaro? Vai ser alinhado na classe GTD?

    • Boa pergunta, até onde eu sei ele é uma bolha desenvolvida em cima do chassis do Pontiac que corria na Grand-Am… como vai ser?

    • Sim, Camaro é na classe GTD.

      A equação dos DPs com os LMP2 não será fácil. É o ponto mais complicado do regulamento, porque os protótipos da Grand-Am são mais espartanos, digamos assim. E a LMP2 tem bólidos de construção refinada, com fibra de carbono e motores de série e/ou de competição. Na Grand-Am, os blocos dos motores são de série e os chassis Riley, Lola, Coyote e Dallara ‘vestem’ as carrocerias. Os Corvette DP podem ser vistos com até quatro chassis diferentes na Rolex Sports Car Series.

  • Com os DP’s ainda dá para fazer um upgrade, sei lá, os engenheiros darão um jeito. Mas deixar o Delta Wing ainda na P1 é piada, toma pau fácil dos LMPC.

  • sei nao to achando isso o maior balaio de gato, toda vez que houveram essas fusões nao foi bom pra ninguem, acho que vamos perder duas boas categorias e prol de um treco que ta me parecendo uma bagunça