O lado humano do esporte…

1005348_640575045954920_1860041504_nRIO DE JANEIRO – O ano é 1954. Quem está inconsolável no ombro esquerdo de Juan Manuel Fangio é Jose Froilán González. O Touro dos Pampas chora copiosamente nos boxes de Nürburgring ao saber da notícia da morte do compatriota Onofre Marimón, que guiava uma Maserati 250F, durante os treinos livres para o GP da Alemanha.

Uma prova de que existe um lado humano no esporte. E que pilotos, às vezes, também choram.

 

Comentários

  • Lembro de ter visto há alguns anos uma foto do José Carlos Pace, agachado e chorando sobre um dos guard-rails de Watkins Glen, após saber da morte do François Cévert durante os treinos de qualificação do GP dos Estados Unidos de 1973. Detalhe: isso aconteceu exatamente no dia do aniversário de 29 anos do Pace.

      • Exatamente, lembrei da foto do Moco no Canada, em 06/10/1973
        Impressionante a foto do “Cabezon” chorando nos ombros do Fangio. A expressão do Fangio diz tudo.
        Aliás, o Gonzalez era uma especie de Moco argentino: reconhecidamente rapidíssimo e e com uma garra impressionante, ficou longe de vencer tanto quanto deveria ter vencido.

  • Há algumas semanas, vi Loïc Duval, piloto do Audi #2, encher os olhos de lágrimas após ser informado, segundos após descer do carro e ainda durante as 24 Horas de Le Mans, do falecimento de Allan Simonsen.