Após 12 anos, NAPA rompe com Michael Waltrip
RIO DE JANEIRO – A marmelada de Richmond, última corrida da primeira fase da Nascar que definiu os 12 (agora 13) pilotos que vão decidir o título no Chase da Sprint Cup, custou caro – muito caro – para Michael Waltrip.
Além de ver Martin Truex Jr., um de seus pilotos, fora da fase final do campeonato por conta de uma punição imposta pela Nascar, que multou a equipe em US$ 300 mil, Waltrip tem o dissabor de ser comunicado que o patrocinador principal do carro #56, a NAPA Auto Parts, está fora da equipe após 12 anos de parceria. O contrato entre a empresa e a equipe rendia, atualmente, US$ 16 milhões/ano, de acordo com o Sports Business Journal.
Em comunicado emitido hoje, a empresa diz o seguinte:
“A NAPA anuncia hoje que decidiu encerrar o acordo de patrocínio com a Michael Waltrip Racing (MWR) em 31 de dezembro de 2013. Como muitos sabem, a Nascar confirmou que a MWR tentou manipular os resultados da corrida de Richmond, na Virgínia, em 7 de setembro. A Nascar impôs uma multa pesada, retirou 50 pontos dos três pilotos da MWR naquela corrida e suspendeu ou baniu outros membros da referida escuderia.
A NAPA acredita na lisura, no jogo limpo. E estamos muito decepcionados com as ações que levaram às sanções impostas pela Nascar. A equipe MWR já sabe de nossa decisão e a comunicamos oficialmente em nossa página do Facebook. Haverá uma cobertura extensa da mídia e muita discussão entre os aficionados nas próximas corridas e acreditamos que nossa decisão de encerrar o vínculo com a equipe gere uma atenção extra. A decisão foi difícil, mas acreditamos que foi o correto a se fazer.
Vamos reavaliar nossas posições e nossas relações futuras com o automobilismo.”
Michael Waltrip, o dono da equipe, resignou-se em aceitar a decisão.
“A NAPA esteve comigo em minhas duas vitórias na Daytona 500, ficou de fora em algumas corridas quando montei uma equipe totalmente nova e voltamos às vitórias outras vezes. A relação entre nós cresceu muito mais além de um simples patrocinador. Fomos parceiros e amigos. Não teremos qualquer carro patrocinado pela NAPA em 2014, mas tenho amizades para a vida toda. Para os aficionados e para os que já tomaram conhecimento desta decisão nas redes sociais, sou o responsável direto por todas as ações da MWR. Sinceramente, peço desculpas pelo papel desempenhado por nossa escuderia e para a Nascar, que nos puniu pela quebra de conduta do time em Richmond. A Nascar se reuniu com todos os competidores em Chicago e todos nós sabemos o que ela espera de nós daqui para diante”, afiançou.
Muito bem: agora, depois da casa arrombada, é que o sr. Waltrip vem pedir desculpas? Ele deveria é se envergonhar da atitude que tomou, junto ao chefe de equipe de Clint Bowyer, ao fazer o piloto do #15 rodar propositadamente para beneficiar um outro piloto de sua escuderia e – pior – com interesses comerciais diferentes, pois a NAPA é uma empresa de autopeças e a 5-Hour, patrocinadora do carro de Bowyer, é uma marca de energéticos.
Enfim, o que está feito, está feito.
Penske / Joe Logano e a Front Row / David Gilliland nada… só suspeitas pela ultrapassagem fácil favorecendo Logano. Pesos, Medidas e Portes de equipes diferentes,
punições diferentes.
Na DTM é jogo aberto, cada um dos 3 fabricantes tem 3 ou 4 equipes com patrocinadores diferentes e o que manda é a marca, sempre em primeiro, existe manipulação visivel, principalmente em final de campeonato uma equipe Audi, Mercedes ou BMW não vai disputar porta a porta, toque e acidente com carro de mesma marca e outro patocinador.
No endurance também sempre teve, nos anos 50, 60 e até hoje sempre teve o carro boi de piranha que anda alucinado puxando os oponentes para forçarem, se ele , boi de piranha quebrar já era esperado. A vitória de A.J. Foyt nas 24 H Le Mans, que bateu record de distância percorrida foi isso, o boi de piranha aguentou e venceu
Na Australia F1 1986 final de campeonato, outro boi de piranha, Keke Rosberg da McLaren-TAG Porsche liderou a corrida até explodir seu pneu, forçando as Williams ao erro e Mansell explodiu seu pneu e a chance de ser campeão. Era a última corrida de Keke na F1. Piquet vendo o ocorrido parou e trocou pneus. Prost o companheiro de Keke levou, graças a um furo de pneu com 10, 15 voltas de corrida, trocou e não parou de novo e foi campeão
Nesse caso vejo isso como uma tática de coelho para puxar um colega que não tem chances e deixar seus oponentes confusos. Não houve uma traquinagem deliberada nisso. Uma tática dessas que deu certo, vide RUSH, foi Jochen Mass com pneus slick conhecendo a região, puxar a prova e deixar todos confusos, inclusive o próprio Hunt que preferiu seguir Lauda e correr com pneus de chuva. Hoje isso não é mais possivel, pois a FIA por segurança, dependendo das condições obriga todos a sair de pneus de chuva.
Lá a punição foi rápida e como previsível os patrocinadores estão vazando da Waltrip. Quem quer ter sua imagem associada a vigaristas?
Waltrip perdeu um dos poucos patrocínios de temporada inteira, a NAPA, coisa rara na Nascar atual. As outras equipes agora devem estar correndo atrás da NAPA.
Como fica a situação do Waltrip como comentarista das provas na tv?
Não sei, mas acho que não é das mais confortáveis.
Se foi justa e se aplicaria a outras equipes não sei e não é a questão…mas a NASCAR mostrou pulso firme e se embasou em regulamento…se fosse por aqui, o que faria a Vicar????
Deixa para lá…
Nada, faz algum tempo que Cacá Bueno entregou a 2a posição para seu irmão Popó, ambos corriam por equipes diferentes e Cacá fazendo cortesia com o chapéu alheio, prejudicou seu patrocinador para dar ao Mano a melhor posição dele atá hoje na categoria
Meus amigos, estamos falando de uma categoria disputada nos Estados Unidos. Lá, não existe pizza de marmelada…
[…] Na Fórmula 1, a seguradora ING fez isso com a Renault em 2009, depois do Cingapuragate. Este ano, a NAPA fez a mesma coisa na Nascar, depois de uma tentativa de arranjo de resultados. Mas parece que no futebol brasileiro, violência […]