Direto do túnel do tempo (119)

1235003_623358107684554_580752277_nRIO DE JANEIRO – Foto “roubartilhada” do Facebook do Jovino Coelho: este é o Puma do piloto mineiro Marcelo Campos que, segundo dizem, é um dos mais bonitos a ter competido por estas plagas. Ele treinava com o carro em 22 de janeiro de 1970 para os 500 km de Belo Horizonte, no circuito improvisado no entorno do estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, quando bateu numa picape e morreu. Os vencedores daquela prova, que contou com a participação de Emerson e Wilsinho Fittipaldi, foram Toninho e Ivaldo da Matta, com um Opalão com motor de 400 HP preparado por ninguém menos que Chico Landi.

Há 43 anos, direto do túnel do tempo.

Comentários

  • Posso estar enganado, mas 400 HP em 1970 ? O melhor, mais vencedor e veloz Opala Divisão 3 era o de de Pedro Victor De Lamare tricampeão da categoria, e no auge atingia 360 HP

      • Na época, dinamômetro para medir potência, só em Montadora, ou em Alta Gracia, Córdoba Argentina na fortaleza de Oreste Berta onde foi feito e medido o motor do # 84. A potência, era estimada, pelos preparadores.
        Depois disso Jaime Silva ex piloto e preparador da Stock tinha dinamômetro. Os Opalas 3.800cc de 1970 saiam de fábrica com menos de 140 HP, não seria possível triplicar essa potência. No final do uso dos motores Chevrolet 6 cilindros 4.100cc passando por Omega e Stock tubular já neste século, e com a tripla carburação weber 48mm duplos, cabeçote desenvolvido na Lotus e tudo que havia disponível nunca se conseguiu alcançar a cifra de 400 HP. Unica exceção o Opala de record de velocidade de Fabio Sotto Maior, com mais de 300 km/h que tinha tudo que era possível fazer sem pensar em durabilidade.