WEC: mudanças a caminho

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RIO DE JANEIRO – O Campeonato Mundial de Endurance (WEC) terá mudanças na edição de 2014, a terceira após o regresso deste certame desde que a FIA abraçou a ideia do ACO em criar um certame continental. O Conselho Mundial da entidade máxima do desporto automobilístico referendou três novidades na reunião realizada na última sexta-feira.

A primeira diz respeito ao critério de pontuação para o Mundial de Construtores, que no ano que vem será disputado – a princípio – por Audi, Toyota e Porsche. Dois carros poderão marcar pontos para cada marca, ao contrário do que aconteceu ano passado e neste ano, onde apenas um bólido pontuava. Um terceiro carro, se inscrito, poderá pontuar obedecendo ao artigo 16.A do regulamento desportivo do WEC, evidentemente sendo descartados os pontos do pior carro de cada fabricante.

O regulamento técnico terá mudanças que ocasionarão na separação da LMP1 em duas subdivisões dentro dela mesma. Entrarão em ação a LMP1-H (LMP1-Hybrid), para protótipos oficiais e particulares com sistemas híbridos de energia; e a LMP1-L (LMP1-Light), só para os protótipos de equipes sem vínculo com times oficiais de fábrica, desde que sem sistemas híbridos acoplados aos propulsores normais dos bólidos.

Os modelos Grã-Turismo FIA GT3, que experimentalmente já disputam provas do European e do Asian Le Mans Series, deverão ser aceitos pelo regulamento do ACO/FIA em 2016, o que deve provocar um boom semelhante ao que houve diversas vezes em Sarthe noutras vezes em que houve modificações no Código Desportivo do WEC. Não deverá existir mais a equiparação GTE-PRO e GTE-AM no Mundial, cabendo à classe GT+ os modelos GTE (GT2) e a subdivisão GT ficará com os atuais FIA GT3, o que poderá acarretar na volta da Mercedes a Le Mans com seu modelo SLS AMG GT3, bem como no regresso da Bentley.

A conferir…

Comentários

  • A unica coisa que desejo é que o regulamento seja duradouro e não engesse os projetistas com idiotices . Outra coisa boa para longevidade do regulamento seria manter constante desenvolvimento de um projeto ,pois reclamar de custos e mudar regulamento a todo o ano não há “burrice” que aguente.Pois não aguentamos mais a choradeira por causas dos custo e todo ano um regulamento novo,e ai todos partem do ZERO e jogam milhões do projeto anterior no lixo,pois quase sempre não se aproveitam nada do projeto anterior. Tomara que a ACO mostre-se mais sabia que a decadente e chata FOA(uma coisa que achei inteligente*se verdadeiro*foi a liberação de quantos cilindros o motor pode ter,pois cada um opta por um caminho,e pode-se saber qual sera o mais eficiente , de 4 a 12 cilindros fica por conta e risco do competidor e isto seguramente atrairá muito mais o publico que ama o automobilismo,pois cada um de nós gostamos de um tipo de motor e torceremos pelo carro que estiver com o “nosso motor predileto”,inteligente isto,não é mesmo ?)

  • Carros GT3 no FIA WEC?
    Opa! Então quer dizer que são grandes as chances de termos outros carros como Lamborghini Gallardo, Nissan GT-R, McLaren MP4 -12C, Audi R8 LMS ,ou seja esses mesmos carros que disputam o Blancpiain Endurance Series, também disputarem o WEC, é isso mesmo caro Rodrigo?

  • Apoio a medida se ela visa o equilíbrio e competitividade do certame, e se ainda traz mais fabricantes é mais bem-vindo ainda…Além do SLS e do R8 Ultra GT3, seria o máximo se tivéssemos os SRT Viper regularmente no campeonato.

  • Até 2016 a Mercedes SLS já não deve estar mais andando. Ano que vem é o último ano de produção do modelo SLS que será substituído pelo SLC que, quem sabe, deva ter um modelo GT. No último Salão de Frankfurt foi apresentado um modelo GT do CLA mas não ficou muito claro se era para uma categoria monomarca ou um possível substituto do SLS GT3. No geral, acho que a modificação é bem vinda desde que o balanço de performance seja bem feito já que o os carros GT3 não seguem exatamente um regulamento. A preparação é livre mas com componentes que se possa fazer o balanço de performance. Já em relação aos P1 será interessante já que não tem como agora (quem sabe se terá) equipes competirem contra as grandes montadoras. E não que isso seja ruim. Tudo tem seu lado positivo. Eu acho bastante interessante a batalha de times que compram os carros e que fazem o running.