Novidade a caminho

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RIO DE JANEIRO – Parece que o destino de Luiz Razia em 2014 será a volta aos monopostos. O piloto baiano pelo visto desistiu de vez da Fórmula 1 e existem grandes chances de que ele se junte a seu conterrâneo Tony Kanaan e a Hélio Castroneves na Fórmula Indy.

Atualmente no International GT Open, onde defende a equipe italiana BhaiTech Racing com um McLaren MP4-12C GT3 da classe GTS junto a outro brasileiro, Rafael Suzuki, ao ex-piloto de F-1 e F-Indy Giorgio Pantano e a outro refugiado das competições de monopostos, o neozelandês Chris van der Drift, Razia já teria inclusive contrato assinado para disputar a próxima temporada no certame estadunidense – porém, com o nome da equipe ainda em sigilo para não atrapalhar as negociações.

Após o passo em falso rumo à F-1, quando perdeu seu lugar na Marussia para Jules Bianchi porque alguns apoiadores não honraram seus compromissos, Razia parece disposto a dar uma guinada de 180º em sua carreira. Diante da falta de oportunidade para os pilotos brasileiros na categoria máxima, cada vez maior nos últimos tempos, a Fórmula Indy passou a ser uma alternativa viável, principalmente com relação a orçamento. Uma equipe de porte médio da categoria ainda gasta menos que a maioria dos times da F-1 e com chances de conseguir bons resultados no certame ianque.

Só resta aguardar pela confirmação e que tudo corra bem desta vez. Porque não há nada mais frustrante para um piloto do que estar perto de um sonho e não concretizá-lo.

Comentários

  • E dependendo do braço do Razia, ele realmente pode conseguir bons resultados, mesmo em uma 1ª temporada na Indy. Vide esse ano os casos do Sato, Conway e Pagenaud, que ganharam este ano, fora boas atuações do Sebastien Bourdais no fim da temporada, com a Dragon da qual ele fez milagre. Tomara que isso se concretize.

  • Com quais equipes ele poderia ter assinado? Penske e Ganassi, com certeza não. Andretti e KV acho pouco provável. Espero que seja a Sam Schmidt ou a Sarah Fisher/Hartman, vá lá Dragon ou Rahal/Letterman/Lanigan. O resto é perda de tempo ou dinheiro.

    • O bom é que mesmo sem os ovais ela continua competitiva, ao ponto de uma carro meia-boca poder chegar na frente, senão eu fazia uma campanha: volta Chicagoland!

      E é esse equilíbrio que me anima com a chegada do Razia, visto que as tentativas de renovar o plantel brazuca na Indy até agora não deram frutos.

  • Se ele estiver disposto a se adaptar ao modelo de automobilismo americano, que é bem diferente do europeu ao qual ele está acostumado, é uma excelente aposta, pois já provou que potencial tem para ser grande piloto.