Audi revela os detalhes técnicos do R18 e-tron para o WEC 2014

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RIO DE JANEIRO – Antes do lançamento oficial propriamente dito, a ser feito no próximo dia 18, a Audi trouxe para a imprensa especializada mais detalhes técnicos acerca do protótipo R18 e-tron quattro que disputará o World Endurance Championship (WEC) na próxima temporada.

Os responsáveis pelo desenvolvimento do projeto confirmam que o motor segue o mesmo, com seis cilindros em V e 3,7 litros de cilindrada cúbica. A novidade está na exploração de dois sistemas híbridos e não apenas no que já existia – o flywheel, liberando tração para as rodas dianteiras a partir de 120 km/h e fazendo o carro atuar como se fosse um 4 x 4.

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Agora, o R18 e-tron quattro spec 2014 tem também um engenhoso sistema onde a recuperação de energia será feita através dos gases expelidos pelo turbocompressor do motor. Um turboelétrico, portanto.

Por conta do compromisso com as limitações de consumo de energia, que serão calculadas em megajoules, de acordo com a capacidade cúbica dos motores, todos os protótipos com sistemas híbridos serão assim, com dois aparatos – tal como já vimos com a Porsche e veremos com o novo TS040 da Toyota, que terá motor V8 a gasolina e um sistema que fará o carro atuar com quatro rodas motrizes.

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Nas fotos de divulgação, a Audi também exibe alguns novos parceiros: a marca de relógios Oris e a empresa brasileira Aethra, que já foi patrocinadora pessoal de Felipe Massa e já estampou seu nome em carros da GP2 Series e tinha uma parceria com a Force India na Fórmula 1.

Fotos: Audi Motorsport Communications (Divulgação)

Comentários

  • Rodrigo, pelo que eu li do texto em inglês dessas novas especificações, apesar de o nome da tecnologia se chamar “ERS-H – Energy Recovery System Heat” eu estou imaginando que o sistema funcione através de um motor elétrico conectado ao eixo motriz do turbo, que ao mesmo tempo em que aproveita os gases do escapamento para gerar rotações acima de 20K RPM vai impulsionar esse motor elétrico e empurrar mais ar para o cilindro.
    Dessa forma ele não vai transformar “magicamente” o calor em energia elétrica, como está sendo noticiado simplisticamente por aí.

  • Rodrigo,
    Acabei de confirmar essa informação via alguns experts.
    É exatamente isso: O eixo do turbocompressor vai estar ligado a um motor elétrico.
    Mas vai ser eletronicamente controlado o quanto esse motor vai “roubar” da força motriz do turbocompressor.
    Idéia genial, mas pelo que falaram antiga, usada em aviões com motor radial dos anos 40.
    E essa vai ser a mesma tecnologia que a Formula 1 vai usar em 2014.

    O que não ficou claro pra mim é se a Audi vai ter força motriz elétrica na traseira também, ou apenas na dianteira, como em 2013.

  • Feliz por ver uma empresa brasileira patrocinando uma equipe top do automobilismo. Já que a Aethra é uma das patrocinadoras do Lucas Di Grassi, isso pode significar mais possibilidades de efetivação em tempo integral